"É o principal nome da categoria desde Nigel Mansell", entusiasmou-se o presidente da Indycar, Randy Bernard, quando Barrichello confirmou a ida. É neste entusiasmo que o automobilismo americano tenta se recuperar da trágica perda do inglês Dan Wheldon, que venceu as 500 Milhas de Indianápolis em 2011 para meses depois morrer em um acidente na prova final da temporada, no Texas.
Barrichello terá o desafio de aprender cada circuito ao longo da temporada, sem ter passado em nenhum momento da carreira pelo automobilismo americano. Outra grande dúvida será seu desempenho nos ovais, tipo de circuito do qual a Fórmula 1 nem passa perto. "Vou passar algum tempo em que os outros estão melhorando os carros apenas aprendendo os circuitos", destacou o piloto.
Por falar em andar em círculos, depois de disputar o GP de Mônaco, Rubinho terá a sensação de disputar outra prova tradicional do automobilismo: as 500 Milhas de Indianápolis. Por enquanto, porém, o foco são as pistas de rua e o que reserva a estreia do piloto.
A Indy terá mais dois brasileiros que planejam lutar por vitórias, Hélio Castroneves, que guia para a poderosa Penske; e Tony Kanaan, companheiro de Barrichello na KV.
Bernardo Bercht / Correio do Povo