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Ecossistema gaúcho de empresas digitais lança plataforma de delivery nacional

Serviço apresenta como diferencial não cobrar percentual por pedido feito pelos clientes

Plataforma começou a ser desenvolvida em abril, ainda no início da pandemia no Brasil | Foto: Divulgação / CP

O serviço de delivery brasileiro ganhou a atenção do mercado a partir das restrições impostas na atividade econômica com a pandemia. Com uma estimativa de movimentar R$ 15 bilhões por ano em 350 mil restaurantes, contra R$ 6 bilhões para 150 mil estabelecimentos antes da Covid-19, o sistema de tele entrega nacional ganhou mais um concorrente. Surgido das telas de computadores do TecnoPUC, em Porto Alegre, a Deli.Me chega ao mercado com a experiência dos profissionais da 4all, um ecossistema de empresas digitais, e com um diferencial vantajoso para qualquer empresa do ramo de alimentação. Isso porque, ao contrário dos players de mercado chamados de agregadores, não há a cobrança de percentual por pedido feito pelos clientes.

“As empresas da área de alimentação que operam com o mercado de delivery pagam 12% por pedido feito nas plataformas conhecidas, percentual que pode crescer para 30% se o pedido incluir também a entrega do produto”, comenta Gustavo Schifino, Head da DX.CO, empresa de transformação da 4all. O Deli.me começou a ser desenvolvido em abril, bem no começo da pandemia e do isolamento social determinado pelo Governo Estadual no Rio Grande do Sul, e já contabiliza 800 restaurantes em todo o país. Se utilizando da tecnologia já disponível no ecossistema da 4all, a plataforma desenvolveu um sistema diferente do market place onde existe todo tipo de produto e é preciso esperar o pedido feito pelos consumidores. “É um espaço único para cada restaurante ou fornecedor de comida, onde é possível disponibilizar um link a ser enviado por qualquer plataforma de mensagens e esperar a confirmação do pedido. Depois é só fazer a entrega”, comenta Schifino.

Ele destaca que o projeto tem duas etapas. A primeira é a do lançamento, onde foi investido R$ 1,5 milhão. A segunda fase vai permitir a geração de empregos a partir da abertura de espaço para entregadores e empresas de delivery se cadastrarem e oferecer o serviço para os restaurantes. Por enquanto a adesão é gratuita por um prazo de 60 dias. Depois disso, o restaurante ou o fornecedor de lanche terá que pagar R$ 99 para fazer parte do Deli.me. “Nosso objetivo é oferecer uma oportunidade para o setor de alimentação operar mesmo diante de restrições de trabalho. Dessa forma, empresas não precisarão encerrar suas atividades ou demitir funcionários por falta de atendimento”, comenta o dirigente.

 

Correio do Povo