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Especial

Estados Unidos aplica primeira multa por resíduos no espaço

Operadora Dish recebeu multa de 150 mil dólares por não ter "retirado adequadamente de órbita" um satélite

EchoStar-7, em órbita desde 2002, foi multado pela Comissão Federal de Comunicações | Foto: Emmanuelle Baillon/AFP/Reprodução/CP

As autoridades dos Estados Unidos impuseram uma multa, a primeira deste tipo, a uma operadora de satélites de televisão por ter abandonado resíduos no espaço, anunciou o regulador de telecomunicações americano.

Segundo um comunicado da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), a operadora Dish recebeu multa de US$ 150 mil (R$ 760 mil na cotação atual) por não ter "desorbitado da forma correta" um satélite chamado EchoStar-7, em órbita desde 2002. "Isso constitui uma novidade na regulamentação dos resíduos no espaço por parte da Comissão, que tem desenvolvido os seus esforços com os satélites", acrescenta a FCC.

Segundo este órgão regulador, a Dish não respeitou a altitude acordada com a comissão para colocar o seu satélite geoestacionário, que estava chegando ao fim da sua vida útil. Esta altitude, inferior à acordada, "poderia representar problemas com resíduos orbitais". 

Em 2012, a Dish se comprometeu a aumentar a altitude do satélite para 300 quilômetros acima da Esua trajetória operacional. Entretanto, com a queda dos níveis de combustível, a empresa limitou-se a levar o seu satélite a uma altitude pouco mais de 120 quilômetros acima da sua trajetória. 

Contatada pela AFP, a Dish negou as alegações da FCC. "Como o escritório de conformidade reconhece no acordo, o satélite EchoStar-7 era um dispositivo mais antigo que havia sido explicitamente isento dos regulamentos que exigiam um abandono mínimo da órbita", disse um porta-voz da empresa em comunicado. "Além disso, o escritório não chegou a nenhuma conclusão de que o EchoStar-7 representasse preocupações de segurança relacionadas aos seus detritos orbitais", acrescentou. 

Segundo uma agência especializada da ONU, há meio milhão de detritos do tamanho de uma bola de gude e 100 milhões em torno de um milímetro em órbita. Esses detritos são potencialmente perigosos para naves espaciais

AFP