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Especial

Kremlin critica Zoom por limitar acesso ao setor público

Governo russo pediu que sejam desenvolvidas "soluções alternativas locais"

Ainda não foi esclarecida motivação do crime | Foto: Olivier Douliery / AFP / CP

O Kremlin criticou nesta quarta-feira o software de vídeoconferências norte-americano Zoom, acusado de limitar o acesso ao setor público russo, e pediu o desenvolvimento de soluções alternativas locais.

O porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov declarou que "as instituições públicas russas e as instituições de educação superior não têm a possibilidade de prorrogar seus contratos" com a empresa e expressou "pesar e incompreensão".

"Temos que passar para as alternativas. Elas existem. Nossos operadores de plataformas semelhantes terão que se aplicar e apresentar opções que complementem seus serviços", disse.

O jornal russo Kommersant informou nesta quarta-feira que leu uma carta na qual o Zoom teria supostamente retirado de sua distribuidora russa o direito de vender seu software às agências do governo e suas entidades vinculadas.

A autenticidade do documento foi confirmada no jornal por Andrei Petrenko, chefe desta distribuidora, RightConf, destacando que os contratos existentes continuariam e que a medida se aplicava aos países da Comunidade de Estados Independentes, que reúne a maioria das ex-repúblicas soviéticas.

"Se o Zoom tomar essa decisão (...), então é possível bloquear este serviço no território do nosso país como medida recíproca e simétrica", afirmou Alexandre Bachkine, membro do Conselho da Federação, câmara alta do Parlamento, citado pela agência de notícias Ria.

Segundo vários especialistas citados na imprensa russa, o Zoom pode ter decidido limitar suas operações na Rússia por medo de ser afetado pelas sanções norte-americanas contra Moscou.

AFP