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Especial

Startup Na Porta busca viabilizar entregas de produtos para áreas de periferia

Empresa atua em favelas de São Paulo e Rio de Janeiro, fazendo a ponte entre lojas e serviços

Startup faz ponte entre lojas e comunidades periféricas | Foto: PMPA / Divulgação CP

O termo startup foi criado para definir as empresas de inovação que assumem mais riscos na busca de desenvolver um novo tipo de serviço e encontrar demandas na sociedade. Um dessas essas empresas que pretendem preencher um vazio no mercado está presente na South Summit, em Porto Alegre.  A CEO da Na Porta, Katrine Scomparin, quer incluir a periferia nos serviços de comércio digital, oferecendo entrega de produtos nessas regiões. "Há 70 mil favelas no Brasil e juntas movem mais de 100 bilhões de reais por ano. Apenas no Rio e em São Paulo 34% dos códigos postais tem restrições no CEP", exemplifica.

Além de deixar grande fatia dos brasileiros sem acesso ao comércio digital, é todo um mercado em potencial que lojas e outros serviços online acabam não explorando. "É um terço de população que não recebe seus produtos em casa. Elas estão gritando na internet e não conseguem usar serviços de e-commerce por exemplo", define Katrine.

A ideia do Na Porta é fazer essa ponte. "Queremos trabalhar como extensão para logística e varejo. Combinamos com as associações locais, entregamos no nosso hub próximo à favela e nossos transportadores são locais. Eles conhecem as ruas e sabem onde levar os produtos", explica a CEO.

"Atualmente, servimos 23% das populações em favelas do Rio de Janeiro e São Paulo. Queremos ampliar nosso alcance, mas também ampliar nosso serviço para outras cidades do Brasil", projeta a empreendedora. "Queremos entregar uma experiência de consumidor para aqueles que ainda não tinham."

Bernardo Bercht