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Verão

Especial

Arita Bergmann nega intenção do governo de fechar Hemocentro Regional de Santa Maria

Secretária de Saúde assegurou que não haverá redução de nenhum dos serviços já prestados

O destino do Hemocentro de Santa Maria, referência para 40 municípios da região Central do Estado, foi discutido na manhã desta quarta-feira na Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa. A audiência pública, proposta pelo deputado Valdeci Oliveira (PT), reuniu lideranças regionais e servidores do órgão, que temem o fechamento da unidade, e autoridades estaduais, que asseguram a continuidade dos serviços.

Ao responder uma bateria de questões levantadas pelo proponente do encontro, a secretária de Saúde, Arita Bergmann, foi categórica ao afirmar que “o fechamento nunca esteve, não está e não estará nas decisões desse governo". "Estamos em tratativas com a Universidade de Santa Maria para resolver a questão”, ressaltou.

O problema que envolve o hemocentro diz respeito à situação funcional de 10 servidores da Universidade Federal de Santa Maria que atuam no órgão. Com o convênio entre a universidade e a Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS) / Hemocentro do Estado do RS (Hemorgs) vencido, a cessão dos servidores deveria ter também encerrada. No entanto, a permanência dos trabalhadores foi mantida “no braço e com a cabeça na guilhotina para evitar prejuízos à população”, conforme revelou o reitor da Universidade de Santa Maria, Paulo Afonso Burmann, enquanto buscava construir uma solução com o Estado.

Segundo Burmann, as tratativas com o Poder Executivo estadual iniciaram em gestões anteriores, mas só agora está chegando a bom termo. “O governo está entendendo a necessidade de regularizar essa situação, reconhecendo, inclusive, o ressarcimento relativo a cedência dos servidores”, apontou.

A secretária de Saúde assegurou que não haverá redução de nenhum dos serviços já prestados pelo hemocentro. A intenção é buscar parcerias para qualificar o espaço, resolver os problemas de estrutura física e realizar campanhas de doação de sangue. “A pandemia atrasou o processo, mas estamos trabalhando para melhorar”, afirmou.

Já a coordenadora-adjunta do Hemocentro do Estado, Kátia Brodt, disse que a coleta, processamento e exames hematológicos continuarão a ser feitos no hemocentro e que 90% de sua produção continuará sendo destinada ao HUSM, que atende pelo SUS e ficará encarregado de realizar o atendimento assistencial aos pacientes.

Correio do Povo