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Assembleia do Sindiágua/RS rejeita proposta do Consócio Aegea Saneamento

Categoria quer continuar as negociações, mas não aceitou os termos apresentados na audiência de conciliação desta semana

Encontro de funcionários da Corsan lotou o Clube Farrapos, na Capital | Foto: Divulgação/ Sindiágua-RS

Funcionários da Corsan, associados do Sindiágua, rejeitaram em assembleia, nesta sexta-feira, a proposta apresentada pelo Consórcio Aegea, arrematante da empresa pública, em audiência de conciliação, realizada nesta semana. A oferta de seis meses de garantia de emprego foi aumentada para oito, após sugestão da juíza Lígia Maria Fialho Belmonte, da 18ª vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-4). No entanto, entre as proposições do consórcio tem o pedido de retirada das ações movidas pelo sindicato em outras esferas judiciais. Em um salão lotado no Clube Farrapos, em Porto Alegre, a categoria foi unânime na rejeição.

“Com a agenda privatista da direção da Corsan e do governo do Estado, temos que decidir mais coisas com a categoria, salientamos que as negociações seguem abertas. Nosso sindicato não fecha as portas pra ninguém”, destacou o presidente do Sindiágua, Arilson Wünsch. Os trabalhadores decidiram pela renovação integral do Acordo Coletivo 2022/2023, porém com ajustes de redação, e inserção de algumas cláusulas novas.

A assembleia também decidiu pelo estado de greve, que poderá ou não ocorrer durante as tratativas com a Companhia. Uma comissão de representantes foi formada para acompanhar as negociações coletivas. O funcionário Jacson Galera, do município de Canela, Ana Paula Gauze, de Passo Fundo, e Vicentina dos Santos Siqueira, de Santa Maria.

Os dirigentes puderam explanar e explicar os encaminhamentos sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) solicitada pelo Sindiágua às bancadas da Assembleia Legislativa para investigar o processo de privatização da companhia. “Continuaremos na luta para que esse crime da privatização da água não aconteça”, concluiu o presidente.

Em fevereiro, o sindicato ingressou com ação popular junto à 5ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre buscando a anulação de toda a operação de privatização da Corsan. No leilão realizado em dezembro passado, na B3, em São Paulo, a companhia foi arrematada pelo Grupo Aegea por R$ 4,151 bilhões, com ágio de 1,15% em relação ao valor mínimo estipulado no edital.

O consórcio informou, por nota, que aceitou a proposta definida pela juíza para “dar continuidade ao projeto de universalização dos serviços de água e esgoto estabelecidos pelo Marco Legal”. Procurada, a Corsan ainda não respondeu à reportagem.

 

Correio do Povo