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Verão

Especial

Ato contra cortes na educação reúne centenas de estudantes em Alvorada

Com os rostos pintados, munidos de apitos, faixas, cartazes e carro de som, os estudantes se concentraram em frente à prefeitura

Os estudantes protestaram na manhã desta quinta-feira | Foto: Fernanda Bassôa / Especial / CP

Centenas de estudantes, com apoio de professores, pais e diretores de instituições federais, estaduais e municipais, realizaram um ato na manhã desta quinta-feira a favor da educação. Com os rostos pintados, munidos de apitos, faixas, cartazes e carro de som, os estudantes se concentraram em frente ao prédio da Prefeitura de Alvorada e depois saíram em caminhada pelas ruas da cidade.

O estudante e Secretário Geral do Grêmio Estudantil do Instituto federal campus de Alvorada, Pedro Feltrin Batista, 17 anos, explica que o ato é contra os cortes de 30% das verbas das universidades e institutos federais, mas também pela educação básica e pública de qualidade. “Nosso movimento também é contra o congelamento de gastos e investimentos públicos por 20 anos, contra o parcelamento de salários de professores estaduais e os fechamentos de escolas, pois isso significa um ataque direto à educação. Somos contra a precarização e sucateamento do ensino público.” A ideia, segundo os alunos, é mobilizar a comunidade para a greve geral da educação que está programada para o próximo dia 15, em Porto Alegre.

“Esse corte de 30% da verba prejudica o funcionamento do campus. Interfere na água, na luz, no lanche, na limpeza e na segurança dos alunos. Sem investimentos, as instituições praticamente não funcionam. Atividades já tiveram que ser canceladas por falta de recurso e colegas já perderam bolsas”, disse a estudante Maísa Machado de Lima, 17 anos. A colega Amanda Martins, 16 anos, reforçou ainda que a intenção com a atividade desta quinta-feira é criar uma identidade em Alvorada.

“A cidade de Alvorada é considera uma cidade dormitório. Nossa intenção é mostrar que estamos bem acordados e atentos para tudo o que está acontecendo.” O diretor da Instituto Federal Alvorada, Fábio Marçal, que também participava do ato, ponderou que a medida do governo federal é ameaçadora, pois o funcionamento do ensino se posiciona frente à um problema greve. “Contamos com uma galera articulada, que está reagindo a este bloqueio criminoso. Essa é a força da mobilização da juventude do nosso País.” 

Mobilização na Fronteira

Em Uruguaiana, alunos e professores do campus local da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) dão início nesta quinta-feira a ações em defesa da instituição. Com o tema “Educação sob Ataque”, a programação abre às 20h, com roda de conversa. Na sexta-feira, as atividades prosseguem às 19h envolvendo várias palestras. O campus da Unipampa em Uruguaiana tem 2 mil alunos, distribuídos em cursos das áreas agrária e da saúde.  ​

Fernanda Bassôa