Devido ao acostamento estreito e muitos pontos estarem cobertos pela vegetação, com frequência os motoristas precisam escolher entre tentar desviar pela pista contrária ou arriscar quebrar uma peça de seus veículos ao passar nos locais com crateras e outros defeitos na pista. A conclusão do último trecho do corredor de exportação ocorreu em dezembro do ano de 2008.
Sócio de uma empresa de transportes de Santa Cruz do Sul, o empresário Hermes da Fonseca afirma que por ano circulam pela estrada 140 mil carretas carregadas de produtos de exportação. “Não é só o tabaco que é escoado pela RSC 471. A soja também utiliza ela como corredor até o porto de Rio Grande, aumentando a circulação de veículos”, afirma o empresário.
A RSC 471 liga Santa Cruz do Sul com a BR 392, em Canguçu, e faz a conexão do Vale do Rio Pardo com o porto de Rio Grande. A responsabilidade do Estado começa em Pantano Grande. O trecho anterior está sob os cuidados do Dnit.
O Daer/RS informou que a RSC 471 recebe manutenção regularmente, realizada a cada 15 dias. O órgão reconhece o problema do alto volume de tráfego na rodovia. No entanto, reafirma que por enquanto não há nenhum projeto para aumentar a capacidade ou estrutura.
Correio do Povo