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Bento Gonçalves pede esclarecimentos sobre ações da Companhia Energética no Rio das Antas

Entre os questionamentos enviados pela procuradoria-geral está a abertura ou fechamento das comportas

A Defesa Civil local atendeu 360 pessoas e registrou 115 casas inundadas e 200 danificadas | Foto: Emanuele Nicola/Divulgação/CP

A procuradoria-geral de Bento Gonçalves enviou um ofício à Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), empresa responsável pela construção e operação do Complexo Energético Rio das Antas, solicitando esclarecimentos sobre suas ações em resposta aos alertas meteorológicos de fortes chuvas no início de setembro na Serra gaúcha.

Os questionamentos incluem o monitoramento prévio do nível dos rios, os alertas à população ribeirinha, os níveis do Rio das Antas nos dias 02, 03, 04 e 05 de setembro, as medidas tomadas para evitar ou mitigar sobrecargas nas bacias dos Rios das Antas e Taquari e a abertura ou fechamento das comportas. 

A ação da procuradoria-geral surgiu após moradores de Linha Alcântara, no distrito de Faria Lemos, afirmarem que a abertura das comportas pela companhia causou inundações na região. O ofício foi enviado em 7 de setembro, e a Ceran tem 48 horas para responder.

A prefeitura de Bento Gonçalves decretou situação de emergência devido à cheia do Rio das Antas. Por causa dos alagamentos, foi necessário a desobstrução de vias nos distritos de Faria Lemos e Tuiuty. A Defesa Civil local atendeu 360 pessoas e registrou 115 casas inundadas e 200 danificadas. O acesso a Santa Bárbara permanece interrompido devido à queda de parte da ponte.

O Complexo Administrativo na Secretaria de Esportes e Desenvolvimento Social está coletando doações, principalmente sacos de lixo, produtos de limpeza, colchões, roupas de cama, alimentos, móveis e ração para animais, para ajudar as vítimas.

Paula Maia