O Corpo de Bombeiros conseguiu controlar, no fim da noite desta quinta-feira, o incêndio de grandes proporções que atingiu prédio na zona Norte de Porto Alegre. Conforme o capitão Willen Silva, ainda havia risco de desabamentos, já que a construção com seis pavimentos sofreu graves danos.
Seis viaturas trabalharam no controle das chamas, além do uso da auto escada mecânica para o combate defensivo. Um combate ofensivo, com o bombeiro mais próximo do incêndio, também foi necessário. A área foi isolada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação. A Brigada Militar também esteve presente na ocorrência. Por volta das 22h15min, ainda era feito o rescaldo para evitar novos pontos inflamáveis.
As chamas já se alastravam por grande parte da construção. O edifício atingido tem cinco pavimentos.
— Correio do Povo (@correio_dopovo) August 3, 2023
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De acordo com Rene Fortes, que mora na frente do prédio, o local era um antigo moinho. Cerca de três meses, uma família que cuidava do local saiu e desde então Fortes tem presenciado a movimentação de muitos papeleiros.
Uma moradora da avenida Pará, que prefere não ser identificada, informou que durante a tarde ocorreu uma discussão entre dois homens que estariam queimando cabos de cobre. Uma situação, que segundo a moradora, ocorre frequentemente. De acordo com ela, os vizinhos da região ligam diariamente para a Brigada Militar (BM) informando sobre pessoas no local. "A BM vem aqui, eles saem e depois eles retornam", afirmou.
Os bombeiros relataram que foram encontrados diversos cabos de cobre dentro da edificação, mas não podiam precisar o que provocou o incêndio. De acordo com o capitão Silva, no local haviam muitas divisórias de madeiras, o que ocasionou o aumento das chamas devido a combustão. O capitão ainda informou que o telhado de zinco, que cobria um galpão, desabou. No momento do incidente, a construção estava vazia e não há relatos de feridos.
Os bombeiros relataram que foram encontrados diversos cabos de cobre dentro da edificação, mas não podiam precisar o que provocou o incêndio.
*Com informações da repórter Paula Maia
Correio do Povo