Segundo Lima, os cães estão sob os cuidados de três protetoras da região e, neste momento, não há condições de disponibilizar os animais para adoção. “Ainda estão muito debilitados.” O secretário garante que os animais já foram colocados na lista de prioridade da pasta para serem submetidos a procedimento de castração.
Uma das protetoras que tem acompanhado a situação, Dina Terezinha da Silva Vicente, disse que a cena foi chocante. “Os animais estão sem pelagem, magros e muito desnutridos. Além disso, no local haviam cerca de 80 cães. Morreram metade dos animais por falta de alimento. Uma lástima.” Atualmente os animais resgatados estão recebendo cuidados especiais e abrigados na casa de uma das protetoras, que já conta com outros 120 animais. No local, serão construídos novos canis.
Interessados em fazer doações de materiais de construção, alimentos, cobertores e medicamentos podem contatar os protetores pelos telefones 98922-7996 ou 99141-5116. "Nossa maior preocupação no momento, além da vida dos bichinhos que resgatamos, pois estão todos com problemas de pele devido à baixa imunidade, é com a construção de novos espaços para acomodá-los de forma digna. Agradecemos a preocupação e solidariedade de todos, e qualquer doação será bem-vinda”, disse o protetor de animais e vice-presidente da Ong Amigos do Flopy, de Sapucaia do Sul, Rudy Caneppelle.
Segundo ele, haverá pontos de coletas nesta quinta e sexta-feira, na Praça General Freitas, em Sapucaia do Sul, durante o brechó montado no local das 9h às 16 horas. Em Esteio, a coleta acontece no sábado, na Rua Coberta, durante a feira de adoção de animais. Neste dia, os donativos podem ser entregues também das 9 às 16 horas. O caso não foi registrado na Polícia Civil.
Fernanda Bassôa