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Verão

Especial

Cai número de atingidos pelas cheias, mas nível do rio Uruguai segue crescendo em algumas cidades

Na cabeceira, nas cidades de Itapiranga, Alto Uruguai e Porto Mauá, o rio recua.

Águas avançam por ruas centrais de Uruguaiana que margeiam o rio Uruguai | Foto: Rose Alves Nunes / Especial CP

O coordenador regional da Defesa Civil, capitão Sandro Martins, alertou que a situação das cidades do baixo Uruguai depende da evolução das condições climáticas de Santa Catarina e no Noroeste do Rio Grande do Sul. Agora são, oficialmente, 4.981 pessoas desabrigadas ou desalojadas na região, uma redução de 3,1 mil nas últimas horas.

Na manhã desta segunda-feira, em São Borja, o rio mede 13 m (inundação 9 m), indicando crescimento. Hoje são as mesmas 1.364 pessoas de 341 famílias fora de casa. As áreas mais atingidas da cidade são os bairros do Passo, Itacherê e Porto do Angico, além das Vilas da Praia e Santa Rosa. Os 180 desabrigados, de 50 famílias, estão sendo assistidos em 12 locais montados pelas autoridades e há ainda aqueles que optaram por barracas.

“Famílias que haviam retornado para casa contrariando a orientação da Defesa Civil de que aguardassem o momento propício para voltar agora estão refazendo o caminho. O município mantém o fornecimento de marmitex a todos os abrigos instalados”, disse Moacir Tiecher, secretário de Infraestrutura.

Já em Itaqui o rio marca 11,02 m (cota de inundação de 8,30 m), crescendo. As 1.126 pessoas atingidas, dividem-se em 96 casas volantes que foram duas vezes remanejadas e 299 moradias fixas alagadas ou em situação de risco. São 104 pessoas assistidas no Ginásio Castelão e nas Escolas Otávio Silveira e Vicente Solés.

A balsa entre Itaqui e Alvear na Argentina permanece fora de serviço há 28 dias. O que gera prejuízo ao transporte internacional de cargas. O prédio da Receita Federal e entorno estão alagados.

Em Uruguaiana, o rio mede 10,50 m, (cota de inundação 8,50 m), subindo. Há 2.454 ribeirinhos dos bairros Santo Antônio, Mascarenhas de Moraes, Nova Esperança, Bela Vista, Cabo Luiz Quevedo e uma série de áreas periféricas com problemas devido à enchente. São 334 pessoas desabrigadas e assistidas nos Centros Esportivos Zona Leste e Nova Esperança, Ginásio do Instituto Elisa Valls e antigo Juventude, além de 2.120 desalojadas (em parentes, amigos, vizinhos e barracas).

A ligação entre a BR 472 e a Vila de São Marcos está liberada. As medições do baixo Uruguai devem voltar a se aproximar aos níveis da última semana de outubro. A rua Vasco Alves está parcialmente interrompida e o parque da orla, inundado. Em Garruchos, o rio Uruguai está em cota de cheia, a 16,14 m, mas estacionário. Na cabeceira, nas cidades de Itapiranga, Alto Uruguai e Porto Mauá, o rio recua.

Em Barra do Quaraí, o rio Quaraí mede 8,60 m, e subindo, superando em 10 centímetros a cota de cheia. As 16 famílias desalojadas e duas desabrigadas assistidas no prédio da Cozinha Comunitária adaptado pelo município para receber os ribeirinhos permanecem fora de casa. Total de 57 pessoas.

Fred Marcovici