O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, registrou grandes filas na área de embarque doméstico na manhã desta terça-feira. Passageiros com voos da Azul marcados para diversas cidades do país aguardaram horas na fila, lotando o saguão do local, e ainda reclamaram da falta de assistência da companhia. Alguns deles esperavam informações sentados no chão do terminal.
O promotor de Justiça aposentado Júlio Almeida estava indo a Salvador, realizar uma palestra sobre pedofilia no Tribunal de Justiça da Bahia. “Já havia marcado um dia antes para não haver problemas, mas chegando aqui me deparei com isto”, lamentou ele, que disse ter chegado no Salgado Filho cinco horas antes.
À frente do promotor Almeida, o empresário Vanderlei Noll embarcaria a Brasília, onde tem uma empresa. “Está bem difícil aguardar sem qualquer informação. Nenhum funcionário passou por aqui”, comentou.
O consultor financeiro Anderson Silva iria com mais dois colegas a uma convenção de uma empresa de consórcios no Rio de Janeiro. Eles embarcariam às 5h30min, e às 9h, seguiam na fila do check-in. Segundo eles, havia mais pessoas da companhia aguardando no Salgado Filho. “Estamos desde às 4h40min aqui. Vimos pessoas com crianças no chão”, afirmou ele. Procurada, a Azul informou que irá de pronunciar sobre o assunto por meio de nota.
Passageiros foram obrigados a sentar no chão do terminal por causa da espera / Foto: Guilherme Almeida
Felipe Faleiro