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Especial

Coleta de lixo: 2ª colocada em licitação se declara pronta para assumir contêineres de Porto Alegre

Meta Ambiental Serviços de Limpeza Urbana informou que aguarda pedido de documentação pelo DMLU

Problema de contêineres transbordando na Capital foi registrado em bairros como o Menino Deus, por diversas vezes. | Foto: Maria Eduarda Fortes

A empresa baiana Meta Ambiental Serviços de Limpeza Urbana Ltda, segunda colocada na licitação de coleta automatizada de lixo em contêineres em Porto Alegre, informou à reportagem da Rádio Guaíba que aguarda que o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) solicite a documentação necessária. Também garantiu que, após a conclusão do processo de análise, está pronta para implantar o serviço na capital. A reportagem questionou a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos a data de chamamento da segunda colocada, e aguarda o retorno. 

A Meta Ambiental Serviços de Limpeza Urbana propôs um valor total de R$ 14,4 milhões para executar o serviço por seis meses – R$ 700 mil a mais que a proposta do consórcio Ka Plus, que venceu a licitação mas desistiu de assumir. Dentre as mudanças estipuladas pela prefeitura em relação ao serviço que é prestado hoje, em 19 bairros da cidade, a licitação estabelecia coleta diária do recolhimento dos resíduos – e não mais alternada – a ampliação, em 140%, do número de contêineres em via pública. Com isso, o total de equipamentos deve subir, de 2,5 mil para 6 mil, já que os novos dispositivos terão capacidade menor de armazenamento. 

O contrato também prevê a substituição, em até 60 dias, de todos os atuais contêineres metálicos por um novo modelo, feito de polietileno de alta densidade (PEAD), que permite a coleta feita pela traseira do caminhão. Atualmente, o recolhimento é realizado exclusivamente de forma lateral, com o emprego de um veículo específico para isso.

Quatro empresas apresentaram proposta na sessão pública de disputa eletrônica de licitação, realizada em 3 de julho. A concorrência, on-line, era do tipo menor valor global. O Poa Ka Plus venceu as concorrentes, oferecendo a totalidade dos serviços a um valor de R$ 13,7 milhões para os seis meses de contrato. Na quinta-feira passada, o consórcio apresentou uma carta informando a desistência em razão da dificuldade em conseguir instalar 6 mil contêineres em PEAD e entregar todo o fornecimento e distribuição dentro do prazo de 60 dias, estabelecido pelo DMLU. Segundo a nota, é difícil para uma empresa que não dispõe desse montante conseguir um fabricante, no Brasil, que forneça o material nesse prazo. 

Conforme o edital da prefeitura, a substituição de todos os contêineres deve ser feita no prazo máximo de 56 dias, priorizando o ordenamento da periferia para a região do centro da capital (veja detalhes abaixo).

Prestador atual recorre

O consórcio Porto Alegre Limpa, que atualmente presta o serviço, recorreu da rescisão do contrato e informou ainda ter 15 dias úteis, a contar do dia 14, para protocolar o recurso. Caso ele seja indeferido, somente a justiça vai poder suspender a decisão da prefeitura. 

Veja o cronograma de implantação dos contêineres de PEAD – com a devida remoção dos contêineres metálicos – estipulado pela prefeitura:

1.000 contêineres na data prevista da Ordem de Início do serviço

1.600 contêineres, sete dias após o início da execução do serviço

2.200 contêineres, 14 dias após o início da execução do serviço

2.800 contêineres, 21 dias após o início da execução

3.400 contêineres, 28 dias após o início da execução

4.000 contêineres, 35 dias após o início da execução

4.600 contêineres, 42 dias após o início da execução

5.200 contêineres, 49 dias após o início da execução

6.000 contêineres, 56 dias após o início da execução 

Nádia Martins / Rádio Guaíba