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Verão

Especial

Com obras paradas há 3 anos, Guaíba quer fazer da UPA um centro de especialidades

Município alega que não tem como manter a unidade e propôs novo serviço à União

A estrutura está parcialmente construída e já contou com cerca de R$ 1,3 milhão | Foto: Fernanda Bassôa / Especial / CP
Paradas desde 2015, as obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município de Guaíba ainda estão em situação indefinida. Com parte da estrutura erguida ao lado do Pronto Atendimento (este em funcionamento), a construção sofreu depredações, furto e vandalismo. “É uma vergonha. Uma obra que poderia oferecer mais opções de atendimento em saúde encontrar-se desse jeito, em completo abandono”, disse a comerciante Ana Paula Fonseca dos Santos, 38 anos, que mora há 12 anos na cidade.

O secretário municipal de Saúde, Itamar Costa, admite que o município não tem condições financeiras para custear mensalmente um projeto como o da UPA, e diz que no início do ano o Executivo procurou o Ministério da Saúde e propôs a devolução do dinheiro gasto na construção à União. “Cerca de R$ 1,3 milhão. Nos propomos a efetuar o pagamento em parcelas e retomar a obra para o município, transformando o local em um centro de especialidades.”

No entanto, de acordo com Costa, para que isso aconteça, o ministério precisa do aval de algumas entidades. “Atualmente esse pedido está sendo analisado pela Comissão Intergestores Bipartite, aguardando aprovação.” O órgão é vinculado à Secretaria Estadual de Saúde. A obra, que deveria ter sido finalizada no mesmo ano em que foi interrompida, receberia um investimento de R$ 3.278.650,44.

Segundo ele, todos os trâmites solicitados pela União ao município, estão sendo realizados. “Nossa expectativa é de que o Ministério da Saúde aceite nossa proposta para que possamos dar uma destinação mais adequada, de acordo com a realidade do município. Se isso acontecer, abriremos um novo processo de licitação", explica, lembrando que 50% da obra já está concluída. O secretário garante que o custeio de um centro de especialidades, ideia que já foi debatida com a Secretaria de Projetos e Planejamento, é menos da metade do valor para manter uma UPA.

Ação 
Em setembro de 2015, a Prefeitura de Guaíba rescindiu contrato com a empresa vencedora da licitação porque não houve a entrega da estrutura, como acordado. Uma ação judicial tramita paralelamente ao impasse do destino da obra. 

Fernanda Bassôa