O comandante do Grupamento Rodoviário de Farroupilha, tenente Marcelo Stassak, informa que várias operações já foram realizadas e seguirão ocorrendo para combater esse tipo de crime. Até o mês de abril, foram registrados cinco ataques contra veículos que prestam esse serviço de transporte. Durante as barreiras, policiais entram nos coletivos e solicitam que todos os passageiros mostrem documentos e revistam mochilas. Para praticar os assaltos, os criminosos sobem no coletivo, em algum ponto da rodovia, como passageiros normais e depois praticam os assaltos.
Normalmente, conforme o tenente Stassak os ladrões, estão armados com facas, canivetes e mesmo revólver, anunciam o assalto e levam os pertences dos passageiros, incluindo documentos, cartões bancários, crachás, dinheiro, celulares, bolsas e sacolas. A recomendação é para que não haja reação por parte dos passageiros para evitar que alguém acabe se ferindo. Depois de descer do ônibus, segundo testemunhas, os assaltantes contam com o apoio de um automóvel para fugir.
Stassak destaca que, muitas vezes, a polícia rodoviária acaba sabendo dos casos pela imprensa, pois o boletim é feito apenas na Polícia Civil. "As pessoas não tem nos informado", enfatiza. Ele lembra que o grupo rodoviário não atende apenas questões relacionadas ao trânsito, mas também outros tipos de crimes que possam acontecer na rodovia. O Grupamento Rodoviário de Farroupilha é responsável pela fiscalização em cerca de 600 quilômetros de rodovias da região da Serra.
Celso Sgorla