person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Comunidades do interior de Guaporé são abastecidas com caminhão pipa

Ao menos dez comunidades da zona rural foram afetadas pela escassez hídrica

| Foto: Jani Lazareti / Divulgação / CP

A crise hídrica, registrada no Rio Grande do Sul e agravada com as altas temperaturas registradas nos últimos meses, provoca estragos irreversíveis, quebra de safra nas lavouras e prejudica o desenvolvimento e a produtividade dos animais nas propriedades rurais de Guaporé.

Além do prejuízo nas culturas do milho, soja, uva, nogueiras, erva-mate e outras, o interior do município também está se ressentindo da falta de  água para a criação de aves, suínos e vacas. Porém, o maior dos problemas é a escassez para o consumo humano para pelo menos 10 comunidades da zona rural.

Para amenizar a situação, as secretarias de Agricultura, Obras e Viação, em conjunto com a Coordenadoria de Defesa Civil (COMPDEC) , têm efetuado a entrega de água, com a utilização de um caminhão pipa. O veículo tem capacidade para transportar oito mil litros.

Conforme os dados da Defesa Civil, foram distribuídos cerca de 300 mil litros de água para famílias do interior. A demanda dos agricultores, segundo o coordenador Rafael Pissetti, aumentou significativamente nas últimas semanas, em especial para o consumo humano.

“É um momento muito difícil que estamos enfrentando. Nós não medimos esforços e, dentro das possibilidades, procuramos atender todos os pedidos de água que são solicitados pelos produtores. A prioridade é para aquela família que, além de não ter nada para dar aos animais, sofre com a falta nas torneiras, nas nascentes e nos arroios. Contabilizamos 25 em situação crítica e o número, se a chuva não normalizar nos próximos dias, tende a aumentar, infelizmente”, disse Pissetti.

Por dia, o caminhão pipa faz em média de quatro a cinco entregas. O maior problema verificado é a logística, já que o veículo desloca-se pelas estradas do interior, abastece o produtor, retorna para o enchimento de oito mil litros do reservatório e sai novamente para o suporte a quem está necessitando. O município deve decretar situação de emergência nesta semana.

Celso Sgorla