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Especial

Criminosos atacam usina solar em Boa Vista das Missões

30% do complexo foi afetado, deixando de gerar energia elétrica

Os criminosos destruíram parte da estrutura onde foram instaladas 2.448 placas solares | Foto: Edevaldo Stacke / Divulgação / CP

A Usina Solar da Cooperativa de Geração e Distribuição de Energia (Creluz) localizada em Boa Vista das Missões, no Norte do Estado, foi alvo de ataques por parte de criminosos que vão em busca de cobre, material valioso que é comercializado no mercado clandestino. Os criminosos destruíram parte da estrutura onde foram instaladas 2.448 placas solares.

Segundo o presidente da Creluz, Elemar Battisti, o ataque ocorreu nos últimos dias e com isso 30% do complexo foi afetado, deixando de gerar energia elétrica. “São milhares de reais de prejuízo, além dos transtornos para a cooperativa, pois há a necessidade de recompor parte da estrutura”, disse.

Battisti afirma que é lamentável que isso ocorra e que o fato já foi comunicado à polícia, a qual iniciou as investigações a fim de tentar identificar a quadrilha que promoveu a ação criminosa. A ação dos gatunos ocorreu à noite. O complexo está instalado no entroncamento das rodovias BR 386 e BR 158. A usina gera aproximadamente 1,2 milhão KWh/ano, o suficiente para abastecer 640 residências.

Ainda segundo a direção da Creluz, no ano passado foram registrados 11 casos de destruição de transformadores das redes de distribuição em vários municípios na área de atuação da cooperativa. “Além dos danos causados nos equipamentos, esses crimes geram inúmeros outros transtornos e prejuízos a cooperativa, deixando consumidores sem energia elétrica, além de ser necessária a reposição do equipamento com todo o custo de manuseio e mão de obra”, lamenta Battisti.

O presidente da Creluz disse que, no caso dos transformadores, as estruturas são derrubadas dos postes e no chão retiram todo o cobre. “Num dos casos, em Palmeira das Missões, o transformador continha alumínio, assim o ataque foi frustrado”, observa. A direção da cooperativa estuda uma forma de ampliar a estrutura de segurança na usina solar em Boa Vista das Missões.

Agostinho Piovesan