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Das 55 vítimas identificadas após tragédia no litoral norte de São Paulo, 18 são crianças

Até as 11h deste domingo, o governo estadual havia confirmado 64 mortes causadas pelo temporal, principalmente em São Sebastião

Até as 11h deste domingo, o governo estadual havia confirmado 64 mortes causadas pelo temporal, principalmente em São Sebastião | Foto: Nelson Almeida / AFP

Em um total de 64 mortes causadas pelas fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo até as 11h deste domingo (26) apenas 55 pessoas foram identificadas e, entre elas, 18 são crianças, segundo o último boletim divulgado pelo governo estadual.

Além das crianças, 20 homens e 17 mulheres foram identificados. Equipes de São Sebastião, uma das cidades mais afetadas pelas chuvas, fazem um trabalho de acolhimento dos familiares das vítimas com psicólogas e assistentes sociais.

As equipes de resgate entraram no oitavo dia de buscas por desaparecidos. Na região, ainda há muita lama e escombros após deslizamentos e até desmoronamento de imóvel.

Dificuldade na identificação de vítimas

A identificação das vítimas dos temporais que atingiram o litoral norte de São Paulo no último fim de semana está concentrada no IML (Instituto Médico-Legal) de Caraguatatuba. Ao R7, o delegado Maurício Freire, diretor do IIRGD (Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt), contou os desafios enfrentados pela equipe de médicos-legistas e papiloscopistas.

A falta de carteira de identidade das crianças, o número alto de vítimas — moradores e turistas que não são paulistas — e o estado de decomposição dos corpos são os maiores empecilhos para o trabalho dos funcionários do IML.  

Para a liberação de um corpo, é necessária a identificação por algum método científico, como a papiloscopia, na qual são realizadas a análise das impressões digitais e a comparação com algum documento — como o RG ou a carteira de trabalho — ou com um banco de dados.

No caso do estado de São Paulo, há cerca de 60 milhões de pessoas cadastradas no Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais. Segundo o delegado Maurício Freire, o banco de imagens ultrapassa a marca de 600 milhões, pois é feita a coleta das digitais de todos os dedos.

Por enquanto, a equipe do IML de Caraguatatuba utilizou apenas a papiloscopia para a identificação das vítimas da tragédia das chuvas. Os métodos são escolhidos a partir do estado de decomposição dos corpos. Caso essa condição esteja muito avançada, é necessário adotar a extração do DNA ou a análise da arcada dentária.

R7