Com auxílio técnico da prefeitura, que realizou a instalação dos adereços e forneceu alguns materiais, as artistas acompanharam de perto todos os passos das obras de arte, desenvolvidas junto à Central de Recebimento de Eletrônicos e Pneumáticos, na rua 28 de setembro. “No início nós nos reuníamos duas vezes por semana. Mas na reta final, chegamos a trabalhar todos os dias”, afirma uma das integrantes, Elí Gruendling Lawisch.
A professora aposentada acredita que milhares de garrafas plásticas foram reutilizadas ao longo de meia década de trabalho. Para dar forma às peças, o grupo conta com o apoio da comunidade e de empresas que doam a matéria-prima. “Tudo é reaproveitado. Nós pesquisamos na Internet, por exemplo, e vamos dando forma”, afirma Elí. O trabalho pode ser apreciado na Praça da Bandeira, no Monumento ao Imigrante e no Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz.
A maior parte da decoração é reaproveitada de outros anos, mas isso também exige a restauração e limpeza. Apesar do trabalho, feito à mão, a iniciativa, vista não somente pela importância ambiental, é considerada uma terapia e uma possibilidade de integração pelo grupo. A recompensa vem com o reconhecimento das obras nas ruas pela população.
Otto Tesche