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Decretada calamidade pública na saúde da zona Sul do Estado

Secretário afirma que a região vive situação adversa em razão da falta de recursos

Os secretários da Saúde de municípios da região Sul do Estado decretaram situação de calamidade pública nesta sexta-feira, em reunião ocorrida em Pelotas, em razão do reflexo que os atrasos dos repasses do governo do Estado provocam na rede assistencial. De acordo com o secretário da Saúde de Rio Grande e presidente regional do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (COSEMS/RS), Maicon Lemos, a região vive tempos difíceis. "Serviços deixaram de ser prestados e nos preocupa como daremos assistência à população da zona Sul." Ele destaca que os municípios não têm como arcar com todas as despesas e que a falta de recursos "coloca a saúde da região em situação adversa". Ele não descarta a possibilidade de plantões fecharem no feriado.

De acordo com o secretário, havia a expectativa de que o Estado fizesse um repasse hoje, o que não se confirmou. A nova perspectiva de recebimento de verba é para a próxima semana, dia 28. A situação altera a capacidade técnica dos hospitais e o tempo de atendimento dos pacientes, diz o secretário. A preocupação neste momento é estabelecer os municípios que podem dar apoio aos demais neste feriado de Natal, de forma que os pacientes sejam atendidos na região e não precisem recorrer a hospitais da Região Metropolitana, que também enfrenta problemas na Saúde. "Estamos fazendo o mapeamento dos serviços abertos para fazer o direcionamento dos pacientes", explica.

Da reunião, saiu um documento oficial que será encaminhado ao Estado. A Secretaria de Saúde do Estado informou, por meio de sua assessoria, que na semana passada o Estado fez o pagamento da competência agosto aos hospitais. A pasta confirmou a expectativa de novo repasse (no valor de um mês) até o dia 28 de dezembro, "desde que a arrecadação permita".

Correio do Povo