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Verão

Especial

Devido aos 163 focos do Aedes aegypti, Montenegro fica em alerta

Em São Borja, ações de conscientização são realizadas nas escolas

São Paulo é o bairro com maior número de focos do mosquito, com 24 pontos encontrados desde o início de 2021 | Foto: PMM / Divulgação / CP

Os 163 focos de mosquito Aedes aegypti já localizados em Montenegro colocam a Administração Municipal em alerta. Como o verão está chegando e é justamente a época mais perigosa para a proliferação do inseto, transmissor da dengue, zika vírus, febre chicungunya e febre amarela, a necessidade de reforçar as equipes de controle foi uma das alternativas encontradas.

Já foi encaminhando à Câmara de Vereadores, o projeto de lei que prevê a contratação, em caráter temporário e administrativo, de mais dez agentes de combate a endemias. Eles se somarão aos 11 que já estão em atividade. Seu principal trabalho será visitar as casas e verificar a presença de locais e objetos que permitam o acúmulo de água, onde o Aedes costuma depositar seus ovos.

A chefe da Vigilância em Saúde, Beatriz Garcia, explica que o setor atua forte nos bairros não só para combater o vírus, mas para conscientizar a população. “A comunidade tem um papel fundamental para evitar que haja casos de dengue na cidade”, aponta. O bairro com maior incidência de focos do Aedes é o São Paulo, com 24 pontos encontrados desde o início de 2021.

De acordo com o projeto de lei, o reforço na equipe é amparado pelo artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal e pelo artigo 19, inciso IV, da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. Os novos contratos terão validade de seis meses, com possibilidade de renovação pelo mesmo período. A votação da matéria pelos vereadores deve ocorrer nos próximos dias.

Na Fronteira-Oeste, São Borja realiza ativo trabalho de conscientização, prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, em todas as escolas municipais de educação infantil, por meio do Programa Saúde na Escola (PSE). De forma lúdica, a ação visa orientar e educar as crianças quanto aos riscos que o mosquito representa à saúde das pessoas. A Vigilância detectou nos primeiros 10 meses do ano ao menos mil focos do transmissor. Para explicar melhor o tema, são desenvolvidas palestras, desenhos, atividades recreativas e brincadeiras. Além disso, uma fantasia de Aedes aegypti é utilizada para chamar a atenção dos pequenos.

“Esta ação tem o objetivo de informar e conscientizar as crianças. É necessário saber como eliminar o mosquito transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela. Por isso, utilizamos o personagem do mosquito Aedes aegypti para entrar no “mundinho” dos alunos, trazendo o conhecimento de maneira lúdica e os incentivando a serem multiplicadores”, explicou a veterinária da Vigilância em Saúde, Janaína Leivas. A coordenadora do PSE, enfermeira Giovana Bogo, e a vice-coordenadora, dentista Lucele Chamorra, destacam que essa é uma das 13 ações que o programa desenvolve nas escolas da rede municipal, em todos os níveis de ensino. As atividades envolvem desde a odontologia até saúde física, mental e também acompanhamento do cronograma de vacinação das crianças.

*Com informações dos correspondentes Stephany Sander e Fred Marcovici

Correio do Povo