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Diretor da Carris admite retenção de coletivos em outros locais de Porto Alegre por causa de greve

Maurício Cunha afirmou que medida foi tomada como prevenção e para garantir o atendimento da população

| Foto: Guilherme Almeida

Após as primeiras horas da paralisação dos rodoviários da Carris, o diretor-presidente da empresa, Maurício Gomes da Cunha, relatou à reportagem da Record, nesta segunda-feira, que houve a retenção de pelo menos 30 ônibus da companhia em outros locais de Porto Alegre. Segundo ele, a medida foi tomada como prevenção para garantir o atendimento da população. 

"Sim, fizemos essa retenção. Trinta ônibus saíram do Porto Seco e outros 102 precisam sair daqui da Albion (rua que abriga a sede da Carris). Só que notamos a ausência de 20 veículos e de 20 motoristas, que não vieram. Isso é uma responsabilidade que não é nossa", afirmou Cunha. "A porcentagem de 60% têm de circular independente da onde saiam", completou em referência à decisão junto ao Tribunal Regional do Trabalho. 

Questionado sobre a paralisação que pretendia evitar a privatização da Carris, Cunha entende que a manifestação é política. "A gente fica sem compreender. É um movimento sem causa porque o que eles pediram na mesa de negociação, eles (Sindicato) levaram, que era estabilidade por 12 meses após privatização. A estabilidade estava destinada a 718 funcionários, de acordo com o edital. Nas tratativas, a medida foi estendida para 100% dos funcionários. Ainda colocamos uma indenização com 12 meses de salário, mas isso não foi aceito", completou Cunha.   

Correio do Povo