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Verão

Especial

Doadores de sangue de Sapiranga viajam duas horas para fazer o bem no Hemocentro do RS

Caravana Salvando Vidas levou 30 pessoas para realizar doações em Porto Alegre

Grupo existe no município do Vale do Sinos há cinco anos | Foto: Guilherme Almeida

Um ônibus saiu do município de Sapiranga, no Vale do Sinos, às 7h desta quinta-feira, para levar 30 doadores de sangue, de diversas idades e profissões, até o Hemocentro do Rio Grande do Sul (Hemorgs), no bairro Partenon, em Porto Alegre. A Caravana Salvando Vidas, existente há cinco anos, tem uma parceria com o Hospital Sapiranga e a Prefeitura local para o transporte uma vez por mês. Ao todo, foram duas horas de viagem.

A iniciativa foi fundada pela professora Estela Dias Schäffer, que iniciou com o projeto depois que o irmão dela, Joverlei Alves Dias, faleceu de gripe A em 2017. “Ele era doador de sangue há dez anos”, conta Estela. Ano passado, mais uma tragédia abalou a família: a mãe da professora, Loreni de Fátima Dias, também morreu, depois de testar positivo para a Covid-19. “Ela era minha parceira. Quando eu não ia, ela estava sempre junto com o grupo”, comenta Estela, que não esteve presente com o grupo ontem.

“Fiquei sem fazer as doações por algum tempo, pois fazer tudo sozinha, sem ela, é uma dor muito grande. Mas preciso continuar pela minha mãe também”, acrescenta. A doméstica Jurema da Silva estava presente no grupo, e disse que doa há 20 anos, pelo menos. “Meu irmão sofreu um acidente na época e fui doar para ele, depois para o filho de uma amiga minha. Aí continuei doando. É muito bom podermos ajudar as pessoas. Graças a Deus, até hoje nunca precisei receber. Só faz bem. Este trabalho é muito lindo. Que as pessoas cada vez mais possam fazer isto”, afirma.

O enfermeiro Gerson Basso, responsável pela triagem clínica do Hemocentro estadual, diz que, atualmente, há necessidade de manter estoque de todos os grupos sanguíneos, já que o local atende 40 hospitais do Rio Grande do Sul. “Em dias de calor, e período de férias, reduz de 30% a 40% o movimento de pessoas doando. Dizemos que uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, pois de cada bolsa pode-se extrair diferentes tipos de material”, contou ele. 

“Para doar, é preciso saber que se está bem de saúde, não estar tomando atualmente nenhuma medicação impeditiva, principalmente antibióticos, não estar em estado gripal, se alimentar e dormir muito bem no dia da doação”, explica Basso. Além disto, é necessário ter de 16 a 69 anos e acima de 50 quilos. Doações podem ser agendadas pelo pelo WhatsApp (51) 98405-4260 ou por este site.

Felipe Faleiro