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Ecosul desiste da prorrogação antecipada do contrato de concessão do Polo Rodoviário de Pelotas

Pedido havia sido realizado a pouco mais de um mês

Passados pouco mais de um mês do pedido de solicitação da Ecosul à Agência Nacional de Transportes Terrestres sobre a prorrogação antecipada do contrato de concessão do Polo Rodoviário de Pelotas, a empresa desistiu do pedido. Em nota, a concessionária afirma que a solicitação de suspensão decorre “diante da ausência de um ambiente favorável à continuidade do projeto”.

O debate em torno do tema começou no ano passado. De lá para cá a empresa conversou com governos federal e estadual, parlamentares, prefeitos, lideranças empresariais e demais agentes da sociedade. Pela proposta inicial seria realizada a redução da tarifa praticada nas cinco praças de pedágio espalhadas pelas BRs 116 e 392.

O Polo Rodoviário de Pelotas possui 457,3 km, sendo composto por 260,5 km na BR 116 entre Camaquã, Pelotas e Jaguarão e 196,8 quilômetros da BR 392 que corta as cidades de Pelotas, Rio Grande e Santana da Boa Vista. O trecho é administrado pela Ecosul desde janeiro de 1998. Atualmente o pedágio de veículos custa R$ 12,30 para veículos de passeio.

Pela proposta inicial de renovação do contrato da concessionária que vence em março de 2026 o valor do pedágio seria reduzido para R$ 7,38; haveria a construção de duas novas praças de pedágio, próximo a Camaquã; e a empresa em contrapartida seria a responsável pela duplicação de aproximadamente 8 km da BR 392, próximo ao Porto do Rio Grande; recuperação da ponte do Canal São Gonçalo que está desativada desde 1974; e duplicaria 155 quilômetros na BR 290 entre Pantano Grande e Eldorado do Sul.

Segundo a nota da Ecosul, a proposta inicial, além de prever a redução da tarifa, a modernização do contrato de concessão e execução de obras nas BRs 116 e 392, teve o acréscimo de sugestões envolvendo ações também na BR 290 e outras importantes obras, como a melhoria em acesso a cidades, viadutos e passarelas.

“A Ecosul trabalhou sempre na busca de uma proposta equilibrada, que fosse boa aos usuários e para a empresa e que buscasse solucionar gargalos logísticos da região. No entanto, tratou-se de um debate amplo e complexo, que enfrentou resistência por parte da sociedade”, lamenta a empresa que diz ser sua prioridade cumprir o contrato seguindo integralmente todas as regras e prestando, com qualidade, todos os serviços de atendimento ao usuário e manutenção da infraestrutura rodoviária, além de manter a empresa como parceira da comunidade.

“Se for do entendimento de todos de que é possível, no futuro, sem fazer qualquer previsão de data, retomar esse debate, com uma nova proposta, adequada à realidade do respectivo momento, a Ecosul estará disposta a cumprir seu papel, e trabalhará para construir um novo estudo, que seja equilibrado e ideal para todas as partes”, conclui a nota.

 

Angélica Silveira