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Verão

Especial

Encontro anual reúne pets doadores de sangue em Porto Alegre

Evento reuniu apaixonados por pets no Parque Germânia, em Porto Alegre

| Foto: Guilherme Almeida

Assim como acontece com os humanos, diariamente cães e gatos precisam de transfusão de sangue para se manterem vivos, mas apesar de todos esforços, a maior parte da população desconhece que existe hemoterapia veterinária. E uma transfusão de sangue pode salvar a vida dos animais. Com o objetivo de conscientizar os tutores sobre o assunto e tentar captar doadores, um grupo de veterinários realizou neste domingo no Parque Germânia, em Porto Alegre, o Encontro Anual de Pets Doadores de Sangue.

O corretor de seguros Leo Ricardo Petry enfrentou o domingo de céu encoberto para levar Frank, um schnauzer gigante, até o local do evento. Segundo Petry, o companheiro de quatro patas já doou sangue pelo menos 12 vezes. Como a maioria dos pets que já doaram sangue, Frank, que 7 anos de idade, ostentava no pescoço um lenço vermelho exibindo a mensagem “Pet doador”. “Quando me convidaram não tinha ideia dessa real necessidade, mas percebi que era importante participar desse plano para possibilitar que outras pessoas salvem seus cachorros”, afirma Petry.

A empresária Adriana da Fonseca Rosa sabe da importância da doação de sangue para os pets. Após descobrir que o seu cão Snoopy, da raça Shih-tzu, sofria de anemia hemolítica, ela foi informada pela veterinária que o pequeno precisaria de transfusão de sangue. “Ele necessitou de quatro bolsas de sangue. Quase morreu, foi por muito pouco que não morreu”, afirmou. “A doação de sangue é muito precária. As pessoas têm os pets em casa que podem ajudar mas não se dão conta disso. Teve dias que não tinha bolsa de sangue no laboratório. E eu estava apavorada”, completou.

Sem bolsa de sangue à disposição, a solução encontrada foi levar outro integrante da família para doar sangue, o Catatau, um cão sem raça definida. “Agora ele é um doador de sangue e salva vidas também. A gente pede que as pessoas se conscientizem, se tiver pets nos critérios que precisam para doação, porque salva vidas”, observou. Proprietária do laboratório veterinário Vetex, Camila Serina Lasta explicou que a maioria das pessoas descobre que existe hemoterapia veterinária quando seu animal precisa. 

“A ideia é estar em um lugar que tem pessoas com cães para divulgar e tentar captar doador para ver se a gente consegue manter estoque. Exatamente pela falta de conhecimento, as pessoas têm um cachorro ou um gato que tem o perfil para ser doador, mas as pessoas não sabem que existe hemoterapia veterinária. A ideia é captar doadores e conscientizar”, afirmou.  

Felipe Samuel