Diante da ocorrência de uma série de pequenos delitos, entidades empresariais de Caxias do Sul estão reivindicando ao poder executivo municipal mais segurança. O grupo também pede maior fiscalização sobre o comércio ambulante e sobre os catadores, que retiram dos contêineres o lixo de valor comercial e abandonam o restante sobre as calçadas.
O documento com as demandas foi entregue ao prefeito Adiló Domenico, que afirmou que a administração municipal tem adotado medidas para amenizar a situação. Ele citou a criação de uma equipe de servidores da Companhia de Desenvolvimento de Caxias (Codeca), que atua à noite, para recolher o lixo deixado ao lado dos contêineres. “A zeladoria melhorou, mas ainda são necessárias outras ações para reverter o quadro”, reconheceu.
O prefeito também voltou a manifestar preocupação com a prática de algumas pessoas que oferecem, com a intenção de ajudar, comida para quem está em situação de rua, mas que, na realidade, é prejudicial. “Estes cidadãos deveriam auxiliar para que estas pessoas se dirigissem aos albergues públicos, onde é oferecida alimentação e local para dormir. Quando ficam na rua, boa parte acaba delinquindo para comprar drogas”, reforçou.
A presidente da Fundação de Assistência Social (FAS), Katiane Boschetti da Silveira, acrescentou que o município dispõe de 120 vagas em abrigos, as quais não têm sido usadas integralmente. “Existem limitações legais que nos impedem de obrigar uma pessoa a sair da rua e passar a noite no albergue”, registrou.
Sobre a situação dos ambulantes foi informado aos dirigentes empresariais que a prefeitura vai lançar um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a consolidação do Centro Comercial Popular visando sua colocação, visto que hoje ocupam áreas delimitadas no Centro, e de camelôs.
Celso Sgorla