Duas escolas estaduais na Serra estão em alerta em função de frases contendo supostas ameaças que foram escritas em banheiros nos últimos dias. Uma das instituições é a São Tiago, em Farroupilha. Conforme a diretora Daniela Gracelli, a primeira inscrição foi “Massacre dia 15/4”, no entanto, na data era feriado e não houve aula. Também gerou preocupação a indicação de um suposto “estouro”, que seria nesta quarta-feira.
O delegado Éderson Bilhan, que passou a investigar o caso após registro de ocorrência policial, informou que, no fim da tarde desta segunda-feira, foi identificado de onde partiram as supostas ameaças, bem como foram identificados os principais suspeitos. Segundo o delegado, os casos não passariam de “brincadeira de mau gosto”. Ele acredita que nesta terça-feira consegue finalizar a investigação.
A professora Daniela informou ainda que atos de vandalismo foram registrados na escola. Na madrugada do dia 13, dois indivíduos entraram no pátio da escola, quebrando alguns vidros, forçando a porta principal e quebrando câmeras de segurança. Devido ao grande número de mensagens e preocupada com a tranquilidade das famílias, a direção chegou a encaminhar um comunicado aos pais e alunos nesta segunda-feira, relatando o que está ocorrendo e o que vem sendo feito para garantir a segurança. A diretora informou que uma empresa foi contratada para vigiar a escola 24 horas.
O comunicado dizia ainda que se as famílias não se sentirem seguras não precisam enviar os alunos à escola e que, caso saibam de algum detalhe sobre os casos, informem imediatamente a direção. A Brigada Militar aumentou o patrulhamento nas proximidades.
Em Caxias do Sul, o alvo de supostas ameaças foi a Escola Estadual de Ensino Fundamental Ismael Chagas Barcellos, em Galópolis, no interior do município. Conforme o diretor Luís Felipe Gonçalves de Oliveira, no último dia 14, alunos informaram sobre uma frase escrita no banheiro masculino dizendo “Massacre dia 29/04”. O professor relata que foram feitas fotos do local e registrado boletim de ocorrência na Polícia Civil. Os policiais estiveram na escola nesta segunda-feira para buscar mais informações. As aulas estão ocorrendo normalmente.
Celso Sgorla