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Verão

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Escolas fecham as portas no 1º dia de greve dos servidores em Gravataí

Sindicato afirma que houve adesão de 80% dos profissionais da educação

Greve é uma resposta contra o Projeto de Lei que já está em debate na Câmara de Vereadores | Foto: Airton Gomes Lopes / Divulgação / CP

No primeiro dia de greve dos Trabalhadores em Educação de Gravataí cerca de 33 escolas permaneceram com as portas totalmente fechadas e outras 22 mantiveram atendimentos parciais. Os servidores que aderiram ao movimento participaram durante manhã e tarde desta segunda-feira de uma série de atos e mobilizações no entorno das instituições de ensino e pelo interior dos bairros. 

Acompanhados de carro de som, faixas e cartazes, os professores entregaram à comunidade folders e materiais explicando a situação pela qual passam os servidores municipais frente a proposta do prefeito que quer retirar a assistência à saúde. A greve, decidida em assembleia realizada na semana passada, é uma resposta contra o Projeto de Lei nº 19/2019, de autoria do Executivo e que já está em debate na Câmara de Vereadores, que propõe a extinção do Ipag Saúde

A presidente do Sindicato, Vitalina Gonçalves, disse que o resultado do primeiro dia foi muito bom. “Tivemos cerca de 80% de adesão dos colegas. Nesta segunda nosso trabalho foi focado na panfletagem e conversa com a comunidade. A ideia é que um oficio seja encaminhado ao prefeito Marco Alba solicitando uma agenda buscando diálogo e negociação.”

A assessoria da Prefeitura de Gravataí informou que posição da Administração segue sendo a mesma, com a manutenção do projeto de lei que já está na Câmara. Informou ainda que o atual plano de saúde tem distorções na sua formatação e que o dinheiro arrecadado nunca será suficiente para as despesas. 

Em 2018, conforme a Prefeitura, faltaram R$ 6,4 milhões, buraco que teve de ser coberto com dinheiro de 2019. O risco é lá na frente comprometer os recursos do IPAG Previdência, dinheiro para as aposentadorias. Hoje a Prefeitura repassa 33,7% para o IPAG Previdência (alíquota regular de 15,7% + a suplementar de 18%), mais 4,5% ao IPAG Saúde (para os servidores segurados). Nesta segunda-feira, das 75 escolas da rede municipal, apenas 20 mantiveram atividades regulares.

Fernanda Bassôa