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Verão

Especial

Estudantes de Novo Hamburgo formarão orquestras de câmara

Projeto prevê ensinar música para 1,3 mil alunos de 53 instituições municipais de ensino

Em quatro escolas o projeto está na primeira etapa | Foto: Stephany Sander / Especial / CP
Novo Hamburgo está desenvolvendo um projeto que pode mudar a vida de alunos das escolas municipais. Além de levar a música para dentro das salas de aula, o Projeto Núcleo de Orquestras Jovens pretende formar músicos. A iniciativa, desenvolvida pelas secretarias de Cultura e Educação, abrangerá mais de 1,3 mil estudantes em 53 instituições. "Esse projeto tem a capacidade de transformar, tanto a cidade, que vai se reinventar no quesito cultural e histórico, quanto dos seus participantes, que vão contar com a música como estímulo no rendimento escolar e social", destaca o secretário de Cultura, Ralfe Cardoso. A criação do projeto teve inicio em março de 2017 e durante visita do ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, ao município, em julho, a verba de R$ 3 milhões foi garantida.



Com o investimento, cada escola terá uma orquestra de cordas com 25 integrantes. Serão ministradas aulas coletivas para cada grupo instrumental, bem como de teoria, percepção musical e prática de conjunto. Devem ser adquiridos 1.325 instrumentos, além de estantes de partituras e material didático necessário para o aprendizado do instrumento, que será
fornecido em regime de comodato às famílias dos alunos. "O instrumento vai pra casa com os alunos, para que eles possam ensaiar, serem vistos e ouvidos pelos pais, amigos, para que todos façam parte desse processo. Além disso, na medida que o aprendizado for progredindo, os alunos poderão passar a ser também professores", explica o secretário.

As atividades do projeto já começaram nas escolas municipais Arnaldo Grin, Eugênio Nelson Ritzel, Bento Gonçalves e Martha Wartenberg, onde quatro professores apresentaram os instrumentos que serão estudados inicialmente no projeto: violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Conforme Gustavo Müller, um dos responsáveis pelo projeto e chefe de gabinete da Secult, a curiosidade dos alunos tem sido motivadora. "Alguns já conhecem os instrumentos, mas olhar de perto e ver o som de cada um separadamente, é diferente. Além disso, estamos mostrando músicas populares, que os alunos escutam no dia a dia, pra que eles entendam que é possível abranger vários estilos musicais com instrumentos clássicos", destaca. A previsão é implantar o projeto em todas as escolas até 2019.

Nesta primeira etapa, a ideia é formar orquestras de câmara, com 15 violinos, 6 violas, 3 violoncelos e um contrabaixo, para depois ampliar para mais instrumentos, como os de sopro. "Começamos pelas cordas e é até um contrassenso, já que nossa orquestra da cidade é de sopros, mas são instrumentos mais fáceis de serem adquiridos, num momento inicial, por questão de valores mesmo", explica Müller. Os investimentos para este primeira etapa são de R$ 220 mil. 

Stephany Sander