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Falta de energia elétrica causa problema no abastecimento de água em Santa Cruz do Sul

RGE foi acionada e pela manhã restabeleceu pontos de energia, mas a retomada do serviço de abastecimento ocorreu aos poucos

Praticamente toda a cidade de Santa Cruz do Sul ficou sem abastecimento de água durante boa parte do dia nesta quarta-feira. O problema ocorreu em consequência da falta de energia elétrica no município vizinho de Vera Cruz no início da manhã, que impediu a captação pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) em um recalque situado próximo ao Lago Dourado. A Corsan fez manobras de registro no início da manhã para que, principalmente, os bairros que já estavam sem água na terça-feira em consequência do rompimento de uma rede de distribuição ficassem por mais tempo abastecidos. A distribuidora RGE foi acionada e pela manhã restabeleceu pontos de energia, mas a retomada do serviço de abastecimento ocorreu aos poucos.

A gerente da unidade local da Corsan, Rosângela Freitas dos Santos, informou que o recalque faz a adução da água bruta para a Estação de Tratamento (ETA), que trata e realiza a distribuição para os reservatórios da cidade, garantindo o abastecimento. “Voltamos a operar com a estação de tratamento aos poucos, mas nós tivemos uma grande deficiência no sistema praticamente desabastecendo toda a cidade por causa da falta de energia”, explicou.

Rosângela afirmou que não há capacidade técnica para que a companhia tenha um gerador no local do recalque, o que resolveria o problema em casos como o dessa quarta-feira. “Teríamos, por exemplo, que ter uma reservagem de óleo diesel com autorização da Fepam, já que estamos próximos da água. Esta autorização é muito difícil de conseguir, então não há viabilidade técnica neste momento”, destacou.

Além dos transtornos com a falta de abastecimento na maior parte da cidade durante o dia, o rompimento de uma rede na rua Amazonas, no bairro Bom Jesus, por volta das 14h30, agravou a situação. A água invadiu a via e alagou algumas residências. A moradora Patrícia Konzen, que teve a casa inundada durante outro rompimento no mesmo local no dia 11 de julho, perdeu móveis e nem havia se recuperado do prejuízo ocorrido há três meses. Nesta quarta, ela participava de uma audiência com o advogado da Corsan, em que soube que a empresa não fará o ressarcimento dos pertences perdidos pela família em julho. Ao chegar em casa, por volta das 14h30, ela encontrou a casa, onde reside com a filha de 10 anos, novamente na mesma situação.

A moradora disse que vizinhos e um cunhado auxiliaram com a colocação de contenções nas portas e janelas para diminuir a entrada da água na residência. O grande volume de água que saiu da adutora chegou a atingir a altura dos joelhos de Patrícia em frente à casa. Um equipe da Corsan foi ao local para fazer o reparo do problema. 

 

Otto Tesche