"A Prefeitura de São Leopoldo já notificou, na semana passada, os governos federal e estadual pela demora. Falta gestão de estoque e logística dos medicamentos, uma responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde. Nossa Unidade Dispensadora de Medicamentos atende cerca de 2 mil pessoas de toda a região, pelo SAE. Para minimizar o problema, fracionamos a distribuição, que passou a ser quinzenal e não mais mensal", explica Charão. Segundo a diretora do SAE, Ana Masulo, alguns pacientes chegam a ficar 15 dias sem o tratamento médico. “O Estado não tem expectativa de data. Sem medicação, a imunidade baixa e a carga viral aumenta”, salienta ela.
A Secretaria Estadual da Saúde informou, por meio de nota, que os medicamentos fazem parte do Programa Nacional de Combate à Aids, cuja compra é feita pelo Ministério da Saúde, sendo que são mais de 40 tipo de antirretrovirais e, eventualmente, pode acontecer a falta de algum dos itens. Já o Ministério da Saúde diz que é necessário saber qual medicamento está em falta no Estado para verificar a situação com a área técnica.
Stephany Sander