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Verão

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Famílias registram furtos em túmulos do Cemitério Ecumênico em Santa Maria

Local, que estava fechado por conta da pandemia, foi reaberto à comunidade no sábado em razão do Dia de Finados

Jazida do menino Bernardo Boldroni é o local mais visitado do Cemitério | Foto: Renato Oliveira / Divulgação / CP

Depois de 7 meses fechado – sendo reaberto no sábado –  alguns familiares que foram visitar seus entes queridos no Cemitério Ecumênico em Santa Maria, o maior da região Centro do Estado, constataram furtos nos túmulos. Neiva Krammer, ao chegar ao jazigo da familia, constatou que desapareceram a argola, a moldura e os letreiros de bronze.

"A gente tem que lamentar, mas o cemitério tem uma área muito grande e os vândalos se aproveitam e não respeitam um local sagrado", comentou. O guarda municipal Santo Cordeiro informou que existe um monitoramento da Guarda no local, tanto de dia como na parte da noite e madrugada, mas a extensão do local (7 hectares) facilita a ação de criminosos. 

Ele destacou que foram presos dois suspeitos com sacolas e objetos furtados que foram levados para o Centro Integrado de Segurança mas liberados em decorrência de que ninguém apareceu para registrar a queixa. "Lamentamos também a figura do receptador", comentou o guarda. 

Os seis cemitérios de Santa Maria foram abertos para visitação pública no sábado e os portões ficarão abertos durante o Dia de Finados até ás 18h. Na terça-feira, dia 03, retoma o decreto da Prefeitura que não permite a abertura dos Cemitérios em decorrência da pandemia do coronavirus.

No Cemitério Ecumênico, o túmulo mais visitado desde sábado é o do menino Bernardo Boldroni, assassinado com 11 anos, em 4 de abril de 2014, por uma superdosagem do medicamento Midazolan. Na época, o corpo foi encontrado em uma cova no interior de Frederico Westphalen. Foram acusados pelo crime o pai Leandro Boldrini, a madrasta, a amiga dela, e o irmão da amiga. O túmulo é da familia Uglione e no local também estão sepultadas a mãe e a avó do menino.

Renato Oliveira