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Verão

Especial

Festa da Uva e da Ameixa movimenta bairro Belém Velho, em Porto Alegre

Evento reuniu produtores de frutas orgânicas e convencionais na zona Sul da cidade

Festa da Uva e Ameixa de Porto Alegre oportuniza venda direta entre consumidor e produtor | Foto: Ricardo Giusti

Uma oportunidade de comprar frutas direto do produtor. Este é o objetivo da 31ª edição da Festa da Uva e Ameixa de Porto Alegre, que começou neste sábado na Praça Nossa Senhora de Belém, bairro Belém Velho. A feira foi das 9h às 19h e ofertou, além das frutas que dão nome à feira, pêssego, melão, morango orgânico, figo, flores, artigos de artesanato e produtos coloniais. Agora, o evento volta no próximo fim de semana, com as bancas no mesmo horário e local, disponibilizando frutas orgânicas e convencionais para os consumidores. 

Seis produtores dos bairros Vila Nova, Belém Velho e Campo Novo participam com uvas Niágara Branca e Rosa, Bordô e Francesa, e ameixas Rubimel, Rainha Claudia e Sanguínea. Também há bancas da Associação dos Produtores da Rede Agroecológica Metropolitana (RAMA), com produtos coloniais, como sucos, geleias, cucas e biscoitos, entre outros.

Segundo o diretor de Articulação Institucional da Secretaria Municipal de Governança Local e Coordenação Política, Djedah Lisboa, a prefeitura está investindo no desenvolvimento rural da Capital com o foco no fomento da produção. “Estamos apoiando e oferecendo espaços para a comercialização direta dos agricultores aos consumidores. Nossa prioridade é que as famílias produzam cada vez mais e que esses produtos cheguem à população”, afirmou.

Pai e filha, os produtores Hildemar Piber e Giordana Piber estão otimistas com as vendas deste ano. Foto: Ricardo Giusti

O produtor Hildemar Piber estava feliz com o movimento, que garantiu ser superior ao do ano passado. “Sábado vendemos cerca de 100 quilos de pêssego e ameixa e 70 quilos de uva”, comemorou, dizendo que para o domingo repôs a mesma quantidade. Piber acredita que a receita adquirida neste ano deve superar em torno de 40% o valor do ano passado, e também vai aliviar as perdas de produtividade ocasionadas pelos fatores climáticos. “Tivemos uma queda de aproximadamente 30% de produtividade causada pela seca e também pelo inverno que se estendeu e acabou diminuindo a quantidade de pêssego pequeno colhido”, explicou. 

A filha do produtor e diretora do Sindicato Rural de Porto Alegre, entidade organizadora da festa, disse que a venda direta ao público é essencial para movimentar a cadeia produtiva e  economia local. “Para quem vende e para quem compra, o valor é mais justo e o produto tem melhor qualidade. Colhemos um dia antes, ou até mesmo no próprio dia, assim a fruta sempre é mais doce”, ressaltou.

O evento é realizado pelo Sindicato Rural de Porto Alegre, com o apoio da Secretaria Municipal de Governança Local e Coordenação Política (SMGOV), da Emater-RS e da Associação Comunitária do bairro Belém Velho.

Lia Jorio Turk e Vivian Turk visitam a feira. Foto: Ricardo Giusti

De avó para neta

A promotora de eventos  Vivian Turk,é moradora da região e apoia essa iniciativa que ajuda o pequeno produtor. “Eu gosto muito dessa ideia e venho sempre”, disse, carregando sacolas de pêssego, ameixa e melão. Vivian gosta tanto que apresentou a feira à neta que mora em São Paulo, Lia Jorio Turk,9 anos. “É a primeira vez, gostei muito, achei as frutas deliciosas”, disse, acrescentando que não lembra de ter esse tipo de evento no estado mais populoso do Brasil.

Taís Teixeira