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Verão

Especial

Focos de Aedes aegypti têm crescimento de 337% em Caxias do Sul

A taxa é um comparativo em relação a todo o ano passado, quando foram encontrados 27 focos

Caxias do Sul já encontrou, neste ano, 92 focos de aedes aegypti na cidade | Foto: Lucas Boeira / Divulgação / CP

Caxias do Sul já encontrou, neste ano, 92 focos de Aedes aegypti, sendo 17 deles de mosquitos adultos. É um acréscimo de 337% sobre 2020, que teve 27 focos. Embora a cidade ainda não tenha registrado nenhum caso de dengue até o momento, o crescimento descontrolado dos criadouros é preocupante. 

"Temos os mesmos eventos, a mesma temperatura, não é uma mudança ambiental. O que temos encontrado, infelizmente, é o descaso das pessoas", relata a diretora técnica da Vigilância Ambiental em Saúde, vinculada à Secretaria Municipal da Saúde, Sandra Flavia Tonet. Embora os focos de Aedes aegypti estejam espalhados pela cidade, praticamente metade se concentra nos bairros Cruzeiro e São José.

A diretora técnica relata que, além do aumento das situações tradicionais de água parada, como pratos embaixo de plantas, ferro-velho, etc, apareceram casos novos, como falta de manutenção em piscinas, lonas jogadas em cima de algum objeto que formam pequenas poças, roda furada de motocicleta e construções civis paradas por causa da pandemia com tonéis de água sem tampa. 

Mesmo não sendo uma atribuição da Vigilância, Sandra conta que a equipe já recolheu mais de 200 pneus deixados em via pública. "As orientações não são novas, as pessoas sabem o que precisa fazer, recolher o lixo, não deixar locais com água parada", reforça.

A diretora explica que entre 26 de abril e 5 de maio será feito o LIRA (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti). Ele é realizado quatro vezes por ano, uma meta pactuada em legislação federal. São sorteados quarteirões e todos os bairros da cidade são visitados, para verificar o nível de infestação. "Vamos fazer o LIRA porque é preciso e para saber o índice, mas mesmo antes dele já podemos afirmar: nossa cidade está infestada", disse.

Celso Sgorla