A segunda reunião da Frente Estadual em Defesa da Santa Casa de Rio Grande ocorreu na manhã desta segunda, em Rio Grande. O grupo é composto por representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Sindicato Médico de Rio Grande (Simerg), direção da Santa Casa e outras entidades e instituições municipais e estaduais.
O objetivo da Frente é evitar o colapso e o fim dos atendimentos no hospital. A reunião durou quase três horas e, no primeiro período, foi debatido o Plano de Recuperação Judicial anunciado na última semana pelo hospital e ações que visam a busca de recursos junto ao Estado, Governo Federal, bancada gaúcha no Congresso, Ministério da Saúde e Palácio do Planalto. Após, foram apresentadas e deliberadas as propostas interinstitucionais apresentadas por integrantes da Frente à Administração da Santa Casa.
Foram analisadas e votadas 11 macro propostas das instituições à frente do movimento, o que inclui reuniões no Ministério da Saúde, Congresso Nacional e Assembleia Legislativa, bem como audiência pública idealizada pela Assembleia Legislativa. Além disso, também estão inclusos nas propostas as recuperações dos valores oriundos do IPE Saúde e da tabela SUS, bem como transparência e acesso à informações facilitado às instituições integrantes da frente.
Foram formados subgrupos que irão avaliar novas formas de financiamento, modernização de fluxo de caixa e assessoria jurídica constante. Caso não seja tomada alguma atitude em relação a calamidade financeira, as dívidas da Santa Casa devem passar de R$ 330 milhões para R$ 428 milhões até o final de 2022, o que poderia inviabilizar o funcionamento do Complexo Santa Casa.
Angélica Silveira