Um grupo de trabalhadoras da empresa terceirizada Lazari, que até maio prestava serviços de limpeza em escolas e prédios públicos da Administração de Cachoeirinha, mais uma vez protestou contra o atraso salarial, que deveria ter sido depositado no último dia 5. Cansadas de reincidências e descasos, nesta semana, as mulheres fizeram vigília em frente à prefeitura cobrando uma postura mais rígida para com a contratada. O movimento teve a participação de integrantes do Sindicato dos Municipários de Cachoeirinha (Simca), que reforçaram o protesto a favor dos direitos trabalhistas e realizaram um pedágio solidário nas sinaleiras da área central.
A secretária de Administração da Prefeitura de Cachoeirinha, Aline Mello, informou que ainda em abril a administração entrou com processo de rescisão judicial em razão de alguns impactos jurídicos. “A empresa não estava prestando serviço conforme acordado. Um apontamento jurídico determinava que a continuidade dos serviços deveria acontecer somente com apresentação de guias trabalhistas recolhidas. Nós notificamos a empresa e ela não apresentou a documentação. A orientação que recebemos da Justiça é que se não houver apresentação da documentação solicitada, os pagamentos da prefeitura para a terceirizada estão suspensos.” Segundo ela, até o mês de março, os pagamentos à terceirizadas foram todos efetuados.
Aline ainda salienta que até esta sexta-feira a prefeitura deve lançar edital para contratação de uma nova empresa a prestar o serviço no município. Segundo ela, atualmente quem realiza provisoriamente o trabalho é a empresa SLP. A Lazari não foi encontrada para comentar a situação.
Fernanda Bassôa