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Furto de aparelho de medição do nível de rio em Santa Cruz do Sul preocupa moradores

Líderes comunitários buscam o apoio para encontrar a estação que serve para analisar nível das águas do rio Pardinho

Aparelho que foi furtado no local onde estava instalado | Foto: Bruno Pedry / Gazeta do Sul / Divulgação / CP

Líderes comunitários de Santa Cruz do Sul buscam o apoio da população para encontrar informações ou o paradeiro da estação telemétrica instalada junto à barragem de captação do Lago Dourado, no rio Pardinho, em 2019. Importado da Finlândia, o equipamento auxilia no monitoramento de rios e da quantidade de precipitações, para melhorar a tomada de decisões durante uma situação de cheia. O furto no local ocorreu no início do mês e até agora não há pistas sobre o destino do aparelho.

O equipamento furtado era o segundo em funcionamento na região. Há quatro anos, em Sinimbu, houve a instalação da primeira estação telemétrica na região. O trabalho de forma sincronizada entre Sinimbu e o ponto que existia no rio Pardinho, no interior de Santa Cruz do Sul, auxilia no cálculo de cheia, para que a Defesa Civil projete ações para retirada de famílias ribeirinhas ou em situação de risco durante uma cheia do rio Pardinho.

O geógrafo da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura Sérgio Ferreira é o responsável pela instalação e manutenção das estações telemétricas no Estado. Ao todo, são 180 equipamentos que se comunicam via satélite, informando ao governo a movimentação pluviométrica nos mananciais gaúchos. “A estação de Santa Cruz do Sul havia sido conectada neste ano. Ela já estava em operação quando foi levada”, explicou.

O aparelho custa na faixa dos US$ 12 mil, algo em torno dos R$ 58,2 mil. A estação telemétrica mede o volume de chuva acumulado, assim como o nível do rio. Os dados são repassados via satélite para a Agência Nacional das Águas (ANA), em Brasília, que direciona as informações para os estados e municípios. Se estivesse funcionando, a estação telemétrica geraria dados que podem ser recebidos no smartphone, por meio de aplicativo. “Ela funcionava de forma autônoma, com baterias e luz solar”, reforçou Ferreira.

O empresário Hardi Lúcio Panke classifica como lamentável o furto da estação junto do rio Pardinho e defende que seja feita uma campanha junto à comunidade, para que se consiga reaver o equipamento. Segundo ele, a instalação do aparelho ocorreu por meio de uma grande mobilização comunitária a favor do trabalho ágil em defesa da vida em situação de cheias.

“Nós falamos com a Secretaria do Meio Ambiente e não há previsão de substituição. Precisamos encontrar este aparelho que não tem valor comercial”, apela.

Otto Tesche