Para falar sobre a termelétrica prevista para se instalar em Rio Grande, o CEO do Grupo Cobra no Brasil, Jaime Llopis, participou da reunião-almoço Tá Em Pauta, na Câmara do Comércio da cidade, nesta sexta-feira. Empresários e autoridades prestigiaram a palestra com o tema “Além da Termelétrica do Rio Grande: uma nova fronteira para o desenvolvimento do RS”. Llopis abordou o projeto da UTE e apresentou o Grupo Cobra e os ativos que já tem no Estado e no país. Quando à futura UTE Rio Grande, o CEO falou sobre a planta de regaseificação que será pioneira no Brasil e a geração de energia, que poderá ser utilizada tanto pelo Distrito Industrial da cidade quanto por outros municípios.
O projeto conta com usina termelétrica, estação de armazenamento e regaseificação, píer para descarga de navios de GNL, gasoduto de criogênico de GNL e de gás natural e linha de transmissão. “Precisamos de uma matriz energética sólida e o gás tem um papel fundamental, que não pode ser ignorado. Precisamos definir modelos econômicos de geração de energia neste momento de transição para que as futuras gerações não precisem arcar com os custos." Llopis também destacou a importância do relacionamento com as empresas locais e disse que há disposição do Grupo Cobra em entender o que existe na cidade para a contratação de prestadores de serviços e materiais.
Em fevereiro, o projeto da usina termelétrica recebeu, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), as licenças ambientais prévia e de instalação, que autorizam o terminal de regaseificação e o início da construção da usina. O projeto está orçado em R$ 6 bilhões e será o maior investimento privado no Estado. A previsão é que sejam gerados até 5 mil postos de trabalho. Após a emissão das licenças pela Fepam, o Grupo Cobra aguarda a aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) da transferência da operação, que pertencia ao grupo paulista Bolognesi, para os espanhóis do Cobra.
Angélica Silveira