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Governo do RS divulga novo edital para concessão do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul

Objetivo da concessão é estabelecer novos parâmetros de conforto para os usuários e os animais

Atualmente, o Zoo custa R$ 10 milhões anuais ao governo | Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini / Arquivo / CP

O governo do Estado lançou, nesta segunda-feira, o novo edital para concessão à iniciativa privada do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul. As propostas das empresas interessadas em assumir pelos próximos 30 anos a gestão, operação, manutenção e ampliação do Parque Zoológico serão conhecidas no dia 17 de novembro. O vencedor da concorrência será quem oferecer o maior valor no leilão.

O investimento obrigatório estimado em até dois anos após a assinatura do contrato é de R$ 25,5 milhões, resultando em 60% das obras necessárias. O total ao longo da concessão deverá ultrapassar os R$ 70 milhões.

O objetivo com a concessão do Parque Zoológico é estabelecer novos parâmetros de conforto para os usuários e os animais. Por isso, o edital indicará a obrigatoriedade do administrador em obter acreditação ou certificação em bem-estar animal, implantar um controle do desempenho por parte da empresa responsável ou concessionária, assim como de satisfação do usuário e de qualidade do tratamento dos animais.

"No edital, utilizamos o padrão das concessões recentes e bem-sucedidas de parques federais. Nosso objetivo com o modelo é transformar o zoológico em uma atração interessante para os usuários a partir de uma boa gestão, com todos os cuidados que necessita", afirma o secretário extraordinário de Parcerias, Leonardo Busatto.

O novo edital de concessão do Zoológico ainda possibilita ao novo administrador oferecer outros serviços, cujos ingressos poderão ser cobrados a parte, como trenzinho, safári, fazendinha, arvorismo e atrações como aves e répteis entre outros. Além disso, poderão ser oferecidas atividades consideradas receitas acessórias, desde que em conformidade com a certidão de uso e viabilidade da Prefeitura de Sapucaia do Sul, como parque de diversões, parque aquático, parque temático, centro de convenções, hotel, pousada, centro comercial, espaço gastronômico e comércio.

Também está prevista uma outorga variável de 1% da receita bruta, cujo valor arrecadado será encaminhado ao Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema), para financiar serviços de fiscalização. Atualmente, o Zoo custa R$ 10 milhões anuais ao governo.

Correio do Povo