Após tratativas com o Estado, que duraram cerca de um ano, a Associação Hospitalar Vila Nova foi definida como a nova gestora do local. “Reabrir o hospital é uma das prioridades da atual gestão. A comunidade terá um ganho enorme, sem falar que a abertura vai desafogar os atendimentos no Hospital de São Jerônimo, referência da nossa comunidade. Os 38 mil habitantes de Charqueadas precisam disso”, afirma Cláudia.
O diretor administrativo da Associação Hospitalar Vila Nova, Jalmir Pin, informou que a estrutura física do prédio está em boas condições e precisou de pequenos consertos, pinturas e alguns reparos de infiltrações. A projeção, conforme ele, é que o hospital volte a operar com capacidade para até 3,6 mil atendimentos na área de urgência ao mês, 173 internações e pelo menos 2,7 mil exames. Ao todo, serão 60 leitos, nove deles destinados à saúde mental e 30 à assistência prisional. “Foi necessária a compra de alguns equipamentos instrumentais, mobiliário, computadores e uniformes, bem como a contratação de pessoal.”
Segundo o diretor administrativo, o hospital, que fica às margens da ERS 401, vai operar com R$ 779 mil mensais, sendo R$ 399 mil proveniente dos governos estadual e federal e R$ 380 mil de contrapartida da prefeitura. A comunidade seguirá contanto com as 13 Unidades de Saúde da Família, que vêm recebendo as demandas clínicas do hospital desde o fechamento. A Secretaria Estadual de Saúde do Estado informa que a situação segue em tratativas e destaca que a reabertura do estabelecimento é importante para a região e o complexo prisional existente no município.
Fernanda Bassôa