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IGP encaminha laudo técnico sobre queda da ponte em Torres

Perícia concluiu análise sobre as causas do acidente da ponte pênsil sobre o rio Mampituba

Ponte Pênsil teve queda parcial na madrugada desta segunda-feira | Foto: Fabiano do Amaral

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu as análises sobre as causas do acidente com a ponte pênsil sobre o rio Mampituba, entre Torres, no Rio Grande do Sul, e Passo de Torres, em Santa Catarina, na madrugada de 20 fevereiro. Dois meses após o incidente que causou a morte do jovem Brian Grandi, de 20 anos, o IGP entregou na terça-feira o laudo à Polícia Civil. Em avaliação preliminar, o IGP já havia apontado que um dos fatores preponderantes para a ocorrência do acidente foi o nível de corrosão dos cabos de aço que compõem a ponte.

A Policia Civil gaúcha ainda não se manifestou. Em Santa Catarina, as investigações sobre o caso avançaram e devem ser concluídas em maio. O delegado André Gazzoni Coltro, titular da Polícia Civil de Santa Rosa do Sul, afirma que mais de 60 pessoas já foram ouvidas durante o inquérito. Conforme Coltro, a polícia científica de Santa Catarina entregou o laudo técnico há duas semanas. “São dois inquéritos, um da PC de Torres e outro da PC de SC, que é presidido por mim. Faltam 11 pessoas para serem ouvidas. A ideia é concluir o inquérito e encaminhar o relatório até a primeira quinzena de maio”, explica.

Coltro afirma que o inquérito é longo e exige tempo para conclusão, uma vez que a polícia identificou e ouviu pessoas que estavam fora da ponte no momento da queda, representantes da prefeitura de Passo de Torres, entre outros. “O inquérito de Santa Catarina já tem quatro volumes e o relatório demanda tempo”, observa. “É um caso de grande repercussão e grande gravidade. Foi uma tragédia que poderia ter sido bem maior. Por isso é preciso ter cuidado na coleta da prova e da análise”, afirma.

 

Felipe Samuel