“O serviço salva vidas. O primeiro atendimento é o diferencial entre a vida e a morte”, destacou a gestora administrativa da intervenção, Thaís Aramburu. Ela também informou que áreas de média complexidade como Traumatologia e Gastroenterologia, além da alta complexidade em Oncologia e Neurologia, já estão funcionando no hospital. Para a Oncologia, haverá a contratação de mais um especialista. Conforme Thaís, houve a necessidade de negociar salários e gastos desde o setor de faxina até a UTI. A recontratualização com o Estado está em desenvolvimento, para que o hospital receba pelos serviços prestados. Ainda conforme a gestora, os salários de janeiro dos funcionários serão pagos no próximo dia 5.
O cardiologista Fábio da Mota, responsável pelo Incar e que realiza os procedimentos, reiterou que o setor fará grande diferença ao paciente que chega ao Pronto-Socorro com Infarto Agudo do Miocárdio ou que esteja internado, ganhando tempo e chances de restabelecimento. O serviço será voltado a suprir a demanda local de urgências e emergências e de forma eletiva, incluindo SUS, convênios e particular. O prefeito Ronnie Mello assegurou o repasse mensal de R$ 100 mil, garantindo a manutenção do Incar. Ele também destacou o papel da Fundação Pioneiros, que reúne empresários, pecuaristas, orizicultores e lideranças sociais, para a reestruturação do serviço. A expectativa é de que o setor volte a ser de alta complexidade, atendendo os 13 municípios da 10ª Coordenadoria Regional de Saúde.
Fred Marcovici