O plano prevê a demolição e reconstrução do alojamento B e a reforma do espaço A. Segundo o diretor adjunto do Presídio Estadual de Carazinho (Pecar), Éberson Tapia de Oliveira, o projeto das obras foi apresentado às empresas da área da construção civil da cidade. Também participaram do encontro representantes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), do MP e do Judiciário. “O objetivo é que as empresas avaliem o plano e se iniciem as discussões sobre o orçamento que será preciso para viabilizar as obras da estrutura, localizada ao lado do presídio.”
A direção da casa prisional informa que foram convidadas 11 empresas para apresentarem seus orçamentos. A partir disso, a meta é verificar se o Conselho da Comunidade, por meio de recursos repassados pela Vara de Execuções Criminais, tem como custear os trabalhos ou se os valores serão de um montante mais elevado, havendo a necessidade de apoio também do Estado.
A capacidade de alojamento após a realização das obras permanecerá para 64 detentos. “Embora a nova proposta tenha algumas alterações em relação à disposição de parte de algumas paredes, o tamanho da estrutura se manterá o mesmo”, explica o diretor adjunto do presídio. O prazo para que as obras sejam executadas é de 90 dias. Caso os valores necessários fique acima do que pode ser custeado pelo Judiciário de Carazinho e Não-Me-Toque e pela Justiça Federal em Carazinho, será necessária a abertura de licitação, e os serviços deverão demorar mais tempo.
Agostinho Piovesan