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Especial

Jogos Culturais Indígenas resgatam práticas como lança e arco e flecha em Porto Alegre

Evento reuniu quinze comunidades de dois países

| Foto: Guilherme Almeida

Os Jogos Culturais Indígenas, realizados neste sábado, na aldeia Kaingang Fág Nhin, em Porto Alegre, reuniu quinze comunidades indígenas do estado, entre Kaingangs, Charruas, Mbyá-Guaranis e Waraos (indígenas venezuelanos que moram em Porto Alegre).

Em uma celebração de suas culturas, os indígenas se reuniram para um dia de integração e atividades físicas. “A ideia é resgatar nossa cultura. Hoje em dia, temos os adolescentes que não estão mais 100% dentro da cultura, porque existem outros meios, telefone, internet, que faz com que eles percam até a própria fala”, explica o cacique da Fág Nhin, Samuel da Silva. Tiro ao alvo com lança, arco e flecha, diferentes modalidades de corridas e futebol estiveram entre as atividades realizadas, além de apresentações de dança e canto tradicionais e churrasco para todos.

Os jogos são organizados pelos grupos há vários anos e pela primeira vez aconteceram na aldeia localizada na Lomba do Pinheiro. Este ano, contaram com o apoio da secretarias municipais de Desenvolvimento Social, Saúde e Esporte, Lazer e Juventude e da Fundação Panamericana para o Desenvolvimento Humano. “Eu vi uma oportunidade e tanto de integrar não só os indígenas locais, mas também uma oportunidade para eles conhecerem os Warao. Me sinto muito gratificado pelos anfitriões terem aceitado e acolhido tão bem os venezuelanos, que estão se sentindo em casa”, afirma Mario Jaime Fuentes Barba, coordenador da Unidade dos Povos Indígenas, Imigrantes, Refugiados e Direitos Difusos da Prefeitura de Porto Alegre.

“Eu vejo os jogos como uma forma de integração cultural, uma integração comunitária, e de eles poderem se fortalecer como indígenas, de estarem mais próximos”, destaca Fuentes. De acordo com o coordenador, a Capital gaúcha conta com nove aldeias indígenas, de seis grupos familiares e, agora, três grupos familiares Warao.

Giullia Piaia