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Lei que substitui sirene por música em escolas de Porto Alegre é sancionada

Projeto do vereador Alvoni Medina obriga a substituição em até 180 dias para beneficiar estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

| Foto: Ricardo Giusti

Na tarde desta sexta-feira, o prefeito em exercício, Mauro Pinheiro, sancionou a lei que obriga a substituição de sinais sonoros estridentes por sinais musicais ou visuais adequados para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas municipais de Porto Alegre. Com o projeto, de autoria do vereador Alvoni Medina, as instituições de ensino têm até 180 dias para se adequarem.

De acordo com o proponente, cada escola buscará um som ou um sinal visual para usar. Além disso, Medina citou que procurará a Secretaria Estadual de Educação e as escolas particulares de Porto Alegre para todos possam aderir ao projeto. Ele ressaltou a importância de tornar a escola um local confortável para que os alunos tenham condições de aprender.

“Infelizmente, este barulho das sirenes acaba desregulado estes jovens e traz transtornos para os professores, para a família e para os demais alunos. Então este projeto serve para que os pais tenham mais paz, sabendo que o seu filho vai para a escola para estudar e que nada vai atrapalhar. Esta proposta é um investimento, uma melhoria na qualidade de vida do cidadão. A cidade precisa de acessibilidade. Estamos aqui para cuidar de todas as pessoas”, reforçou Medina.

O secretário de Educação de Porto Alegre, José Paulo da Rosa, destacou que nove escolas já utilizam de músicas no lugar do sinal e que a cidade possui um número expressivo de alunos com necessidades especiais. Para ele, o trabalho realizado na capital é de referência para outras cidades. “É um projeto importante e que contribui para que a gente mantenha o aluno autista na escola, que é o melhor local para ele permanecer. A lei estabelece um prazo de 180 dias a partir da sua promulgação para revisar esse sinal das demais escolas do município”, contou.

Para Erika Rocha, mãe da pequena Angelina, a felicidade é dupla. “Estou muito feliz por ter participado, porque fui eu que entreguei esse projeto para o vereador Medina. É uma vitória não só para mim, como mãe atípica, mas para toda a comunidade autista e para as pessoas também que têm o transtorno do processamento sensorial. Para os olhos típicos, pode parecer uma grande besteira. Para nós, é uma grande inclusão”, finalizou Erika.

Rodrigo Thiel