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Migração foi tema de simpósio em Chapecó

Somente em 2021 foram realizados 9,8 mil atendimentos de migrantes no município

A cidade do Oeste catarinense contabiliza 14 mil imigrantes | Foto: PMC / Divulgação / CP

Com cerca de 14 mil imigrantes, de 44 nacionalidades, Chapecó, no Oeste de Santa Catarina sediou nesta segunda-feira, o I Simpósio de Migração de Chapecó e Macrorregião Oeste catarinense. Mais de 400 pessoas participaram do evento.

Pela parte da manhã ocorreu a apresentação da Organização Internacional para Migrações (OIM) e apresentação do Centro de Atendimento ao Imigrante (CAI), que é vinculado à Secretaria de Assistência Social do município e funciona no Terminal Rodoviário Raul Bartolomei.

Segundo o coordenador do CAI, Natan Oletto, somente em 2021 foram realizados 9,8 mil atendimentos de migrantes, como encaminhamento para os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), orientação de documentação, solução de conflitos familiares, passagens, direcionamento ao mercado de trabalho e também cursos profissionalizantes dentro do programa Oportuniza Chapecó.

A secretária de Assistência Social, Elisiani Sanches, disse que a programação foi importante para estabelecer parcerias que permitam um melhor atendimento das demandas dos imigrantes não só pelo poder público, mas pela sociedade como um todo. Ela disse que à tarde ocorreu um treinamento sobre documentação ministrado pelo responsável pela Unidade de Polícia de Imigração da Delegacia de Polícia Federal em, Alcione Vergil.

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, disse que, ao iniciar sua gestão determinou para a secretária de Assistência Social, Elisiani Sanches, ações para retirar e acolher as pessoas que estavam na rua, muitas delas imigrantes. “Tínhamos cerca de 160 pessoas na rua, entre elas mulheres e crianças, dormindo em construções abandonas, em colchonetes, muitas convivendo com drogados e alcóolatras. Nós demos abrigo para as pessoas, demos comida, banho e as encaminhamos para um trabalho”, disse.

Na abertura do evento, o prefeito conversou com o imigrante venezuelano Jimmy Mendez, que veio a Chapecó buscar reconstruir sua vida, devido à crise econômica que vive seu país natal. “Na Venezuela eu era empresário do ramo de segurança eletrônica e vim para o Brasil por necessidade”, afirmou. Em Chapecó ele trabalha numa empresa do ramo de segurança privada.

Segundo a Administração Municipal, alguns imigrantes já são empresários em Chapecó. A ação foi promovida pela secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Chapecó, (CAI), Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc) e Polícia Federal.

Agostinho Piovesan