“Eles deverão permanecer aqui por 38 meses, tempo de execução da obra, que tem custo de R$ 207 milhões. Estes militares vindos recentemente compõem o grupo administrativo, que farão melhorias e deverão preparar o canteiro de obras para aqueles que ainda chegarão”, disse coronel Siqueira.
A chamada “maior operação de Engenharia do Exército” deverá contar ainda com militares de Araguari, de Minas Gerais e, de acordo com o comandante do 4º Grupamento, a intenção é iniciar os trabalhos na pista já na segunda quinzena de fevereiro. “Estamos fazendo uma série de adequações, cozinhas e banheiros, para que receber os oficiais. Todos ficarão alojados aqui.”
Coronel Siqueira ressalta que a obra é grande, complexa, mas de grande importância especialmente para a economia da região sul. “Rota para o Porto de Rio Grande. Além disso, a presença do exército na rodovia deve inibir e reduzir o número de acidentes.” A assessoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que cabe à autarquia fiscalizar a obra.
O prefeito de Guaíba, José Sperotto, que participou da articulação para a vinda dos militares, pondera que quer aproveitar a obra para melhorar o escoamento do arroio que corta a rodovia. De acordo com a assessoria, a intenção do prefeito é que o Exército inclua essa melhoria na obra para solucionar o problema de alagamento quando chove muito.
Fernanda Bassôa