person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Ministério Público impede corte de mais de 20 árvores no Centro de Venâncio Aires

Remoção das tipuanas seria necessária para a revitalização do Largo do Chimarrão

Ação do MP impediu o início do corte de 24 tipuanas na cidade | Foto: Leandro Osório / Divulgação / CP

Uma ação do Ministério Público de Venâncio Aires, com base em um abaixo-assinado entregue pelos cidadãos, impediu o início do corte de 24 tipuanas em duas quadras da rua Osvaldo Aranha, no Centro da cidade. A remoção das árvores está prevista no projeto de revitalização do Largo do Chimarrão. O prefeito Giovane Wickert informou que o MP entrou com uma recomendação, solicitando a realização de mais audiências públicas em relação ao tema.

A discussão sobre o projeto de revitalização do calçadão de Venâncio Aires ocorreu durante cerca de seis anos. Há dois meses, contudo, comerciantes e representantes públicos discutiram os últimos detalhes para colocar a obra em prática. Além do corte das árvores e do plantio de outras espécies, também estavam previstas melhorias em iluminação, meio-fio, canteiros, estacionamento, entre outros aspectos. Com isso, a via também seria ampliada nas quadras entre as ruas Jacob Becker e General Osório, o que possibilitaria o tráfego de dois automóveis ao mesmo tempo. As árvores plantadas na calçada, ao lado da Igreja Matriz São Sebastião Mártir, permaneceriam.

O prefeito afirma que a expectativa agora, após a recomendação do MP, é que as pessoas que solicitaram a suspensão no corte das tipuanas liderem o novo movimento. “Nós já vínhamos trabalhando nesse assunto desde 2013. Não vamos mais discutir o óbvio”, ressalta.

Além disso, um grupo sugere que seja realizado concurso entre profissionais, para a elaboração do projeto. “De um cenário de 70 mil habitantes, cerca de 300 assinaturas presenciais, sendo algumas de moradores de outros estados e, até mesmo, de outros países, impediram a realização dessa obra. Agora esperamos que os responsáveis tomem a frente e se responsabilizem pelas consequências”, destaca Wickert.

Otto Tesche